Aprenda como identificar as publicações mais citadas de um periódico, pesquisador ou assunto no Google Scholar

O site Google Scholar (GS) tem sido um importante mecanismo por meio do qual pesquisadores realizam a busca de conteúdos científicos sobre determinado assunto acadêmico. Pesquisas científicas têm mostrado que o GS é a base mais completa na indexação de periódico científicos (Martín-Martín et al., 2018), e além de indexar periódicos, são também indexados livros, dissertações, teses, artigos de congressos, entre outros tipos de fontes do conhecimento científico.

Apesar de o Google Scholar ser um buscador com menos recursos do que outros existentes, tais como Web of Science e Scopus, continua sendo um dos mais “badalados” pelos pesquisadores brasileiros. Em um levantamento interno realizado com 119 professores-pesquisadores da área de Administração, Contabilidade e Turismo, identifiquei que é a segunda base de pesquisa mais utilizada após a Scielo.

Porém, uma das limitações centrais da base GS é a de não conter filtros que permitam a realização de uma busca sistematizada das publicações científicas de determinado tema. Um dos poucos filtros existentes, é o de delimitar a busca por período de tempo. Porém, se o pesquisador deseja saber, por exemplo, quais são os artigos mais citados, ele terá grande dificuldades de identificar tais referências, visto que o GS não os distribuí por ordem de citação. A distribuição é realizada por um algorítimo do Google, e não é possível saber de fato qual a regra que determina a distribuição da lista de referências informadas pelo site.

Para suprir essa lacuna de busca, o software Publish or Perish tem se demonstrado uma ferramenta útil e vem facilitando a vida de diversos pesquisadores ao sistematizar a filtragem das publicações a partir de diferentes bases científicas. Desenvolvida por uma pesquisadora da área de International Management da Middlesex University, Anne-Wil Harzing, o software tem sido reconhecido não apenas como facilitador de buscas, mas também como uma ferramenta utilizada nos procedimentos metodológicos de pesquisas científicas de diversos campos, seja para a realização de revisões sistemáticas ou também na análise do impacto científico de pesquisadores, periódicos e autores.

O software é bastante intuitivo e oferece diversos tipos de análise. Nesta postagem, vou demonstrar como você pode realizar a busca das referências mais citadas de periódicos, pesquisadores e assuntos específicos tratados na literatura acadêmica.

 

Se quiser seguir o passo a passo, baixe o software e sigamos juntos neste tutorial. Vamos nessa!

 

1) Busca por publicações mais citadas dentro de um periódico:

Para identificar os artigos mais citados de um periódico específico, basta apenas descobrir o ISSN online do periódico. Essa informação é facilmente coletada ao pesquisar no site do Google pelo nome do periódico acompanhado pela palavras “ISSN”. Por exemplo, o ISSN online do  Academy of Management Journal é 1948-0989.

Ao abrir o software, selecione no centro da tela a base Google Scholar, e também no centro da tela irá aparecer um navegador com diversos filtros. Insira o ISSN no campo como mostra a figura abaixo.

ISSN

Após apertar o botão “Search“, a busca irá começar. Dependendo da quantidade de artigos publicados, o software pode demorar um pouco para realizar a busca. E ele também possuí a limitação de identificar apenas 1000 referências por vez, portanto, se o seu periódico, pesquisador ou tema tiver mais de 1000 publicações, uma dica é a de dividir a busca em faixas temporais (utilize o filtro Years).

A lista a seguir mostra os artigos mais citados publicados pelo Academy of Management Journal em toda a sua história. Importante notar que para que o software identifique adequadamente os papers publicados, o journal deve estar indexado à base GS.

Lista artigos

Como pode ser visto na imagem, o artigo mais citado do journal é o “Theory building from cases: Opportunities and challenges” escrito por Eisenhardt & Graebner (2007), com mais de 14 mil citações.

É possível ainda trabalhar com alguns filtros, tais como ordenar os artigos por ano, ver quantas citações por ano o artigo possuí, e assim por diante…

 

2) Busca por publicações mais citadas de um pesquisador:

Os artigos mais citados de um pesquisador também é uma busca simples de fazer. Basta colocar o nome completo do pesquisador que deseja e apertar o botão “Search”.

Abaixo eu realizo a busca pelo pesquisador “David Teece”, um dos mais relevantes da área de Estratégia Organizacional.

Teece

E o software entrega os artigos mais citados publicados pelo pesquisador.

Teece Publicacoes

É importante notar que em alguns casos pode existir a limitação de pesquisadores com nomes iguais ou similares, e que poderão entrar na lista do software. Nesse sentido, se você tem interesse em realizar alguma revisão sistemática ou algo do tipo, é importante analisar com cautela cada uma das publicações fornecidas pelo software para que não ocorram erros de se inserir artigos que não foram publicados pelo pesquisador em questão.

No caso de David Teece, o seu artigo mais citado é o “Dynamic Capabilities and strategic management” de 1997, um dos seminais da área, juntamento com os pesquisadores Pisano e Shuen. O artigo possuí mais de 36 mil citações no Google Scholar.

 

3) Busca por publicações mais citadas de um assunto:

Além de periódicos e autores, o software também possibilita a procura por temas específicos da literatura científica. O buscador oferece a opção de identificar palavras nos títulos dos artigos indexados no GS.

Escreva a palavra-chave de interesse na parte “Tittle Words” do buscador, e espere o resultado. Para este post, procurei pelo conceito de “dynamic capabilities”, e o software me retornou a seguinte lista de papers mais citados:

DC

Novamente, é possível notar que a publicação de Teece, Pisano e Shuen (1997) configura entre os artigos mais citados sobre capacidades dinâmicas na literatura indexada do Google Scholar.

 

 

Algumas considerações sobre o uso do software para identificar literatura especializada

 

O software Publish or Perish tem se mostrado uma ferramenta ágil e rápida na identificação da literatura de determinado periódico, autor ou assunto nas bases científicas. Neste curto artigo, busquei explorar rapidamente as três ferramentas oferecidas pelo software que considero principais na procura pelas publicações mais citadas da base GS.

Recomendo que os pesquisadores realizem uma leitura detalhada do site para que explorem os outros inúmeros benefícios que o software possuí, e vejam também suas limitações. Aqui explorei apenas alguns poucos pontos, mas que são de suma importância, principalmente para os pesquisadores que estão começando em sua caminhada acadêmica, ou até mesmo os mais experts podem ver grande utilidade nesta postagem. O software oferece inúmeras outras ferramentas que não foram mencionadas aqui, tais como exportar as referências para excel e outros softwares, busca por Afiliação do pesquisador, combinação entre os filtros, e também uma análise mais pormenorizada dos indicadores de impacto do conjunto de publicações identificadas (h-index por exemplo).

Além disso, é necessário bastante cuidado com o uso do software, pois possuí diversas limitações. Por exemplo, ao pesquisar sobre um assunto específico, nem sempre ele estará no título do artigo, portanto, é necessário cautela no caso de revisões da literatura na verificação se de fato a busca está realmente contemplando todos as publicações de determinado tema. Também há uma limitação na busca pelo título, pois é necessário contemplar as diferentes palavras-chave ao redor de um tema. No caso de “dynamic capabilities” por exemplo, uma outra busca deveria ser feita por “dynamic capability”. Essas variações são difícies de o software detectar e exige sensibilidade do pesquisador em relação aos conceitos centrais de seu tema ou assunto.

Eu pessoalmente gosto de utiliza-lo como uma maneira de explorar um tema, pesquisador ou periódico de forma rápida, como uma consulta particilar específica. As vezes, grande parte das publicações  seminais de um tema são reveladas com apenas um clique… mas há também inúmeros outros potencias e maneiras de explorar o sofware.

 

Se gostou dessa publicação, por favor, compartilhe em suas redes e ajude outros pesquisadores na busca por literatura especializado de suas áreas.

Muito obrigado!

 

Rodrigo A. Rosa

Doutorando em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (EAESP/FGV)

Website e redes socias:  https://rodrigoarosa.wordpress.com/

 

Referências

Martín-Martín, A., Orduna-Malea, E., Thelwall, M., & López-Cózar, E. D. (2018). Google Scholar, Web of Science, and Scopus: A systematic comparison of citations in 252 subject categories. Journal of Informetrics12(4), 1160-1177.

 

Uma resposta para a polêmica reportagem da Gazeta sobre as avaliações da CAPES

No dia 26 de maio de 2019, uma reportagem em tom de denúncia publicada pela Gazeta do Povo e escrita por Denise Drechsel, buscou colocar em xeque o sistema de avaliação da Capes na área de Administração, Contabilidade e Turismo ao alegar que houve uma “manobra” da CAPES para inflar as notas de determinados programas por meio do aumento do estrato de alguns periódicos científicos de nossa área. A reportagem esboça um tom investigativo, ao trazer diversos dados, uma denúncia anônima de um professor da área, especialistas de outros campos, e até mesmo conclusões obscuras e que não estão respaldadas nas evidências da matéria, tais como o de que a Capes teria aumentado “por meio de critérios subjetivos, os conceitos de um grupo reduzido de cursos de mestrado e doutorado de Administração”, ou aberto “um caminho mais fácil a verbas de pesquisa dos órgãos de fomento a um grupo de pesquisadores”.

Numa primeira leitura superficial, o primeiro sentimento que poderia vir de qualquer leitor desatento e que desconheça a realidade de como são realizadas as avaliações dos programas de pós-graduação é o de revolta. Enquanto pesquisadores, nós poderíamos talvez nos perguntar:  será que nós estamos sendo enganados por uma elite que decide e induz as regras do jogo? Porém, ao se fazer uma leitura mais cuidadosa da matéria e tendo o conhecimento de como as regras do jogo funcionam, é possível notar que a narrativa que a jornalista tenta criar acaba se tornando pura teoria da conspiração e não possuí qualquer aderência com a realidade do que acontece em nosso campo. Infelizmente, a matéria ao invés de informar o leitor ou realizar qualquer crítica válida ao atual sistema de avaliação, acaba apenas por obscurecer ainda mais o debate ao jogar uma falsa polêmica para o senso comum midiático.

O primeiro fato que chama a atenção na matéria é o desconhecimento total do professor denunciante e da jornalista de como funciona a avaliação dos programas. Além de dados imprecisos, como o de dizer que a avaliação da produção correponde a cerca de 40%, ele diz à jornalista: ““Pelos critérios da área, o docente de um programa de pós-graduação deve ter pelo menos dois artigos ‘A2’”. Não cabe aqui descrever os diversos critérios que são adotados para avaliar a produção dos NDPs, mas basta uma breve consulta à página 36 do relatório da Capes, para ver que o argumento utilizado e as informações fornecidas à jornalista não possuem qualquer respaldo objetivo em dados verdadeiros.

Se os dados objetivos fornecidos pelo pesquisador e jornalista já não são confiáveis, é preciso também desconfiar dos outros supostos cálculos que foram realizados. As diversas porcentagens e números são colocados de maneira totalmente descontextualizada, sem considerar a proporção dos números fornecidos em relação ao contexto maior de produção científica da área. Por exemplo, ao acessarmos as informações dos periódicos na plataforma Sucupira, observamos rapidamente que a quantidade de periódicos em que os pesquisadores de nossa área publicaram entre os estratos A1 e B2 foi de cerca de 1678 periódicos, portanto os 21 periódicos nacionais que receberam tais incentivos correpondem apenas a 1,2% do total de periódicos que foram passíveis de publicação e avaliação dos programas no quadriênio 2013-2016.

Tendo em vista todas essas informações e dados enviesados, e desconsiderando o contexto maior de nossas publicações, a jornalista chega a conclusões infundadas e perigosas, gerando apenas polêmica e burburinho a respeito de nosso sistema de avaliação e realizando acusações graves aos pesquisadores da área. Todos nós sabemos que os comitês da Capes são compostos por um grande conjunto de pesquisadores, e embora existam sim limitações em nosso sistema de avaliação, está muito longe de uma visão conspiracionista como colocada na matéria. As mudanças dos critérios e das avaliações ao longo dos triênios e agora neste último quadriênio foram sempre visando a melhoria de nossos PPGs e de nossa produção científica como um todo, tanto que todos nós notamos o grande amadurecimentos dos programas neste último quadriênio, e ao contrário do que é relatado na matéria, os programas de pós-graduação mais beneficiados com a última avaliação foram justamente aqueles dos quais alega-se que estão sendo prejudicados, por exemplo, 15 PPGs passaram de nota 3 para 4 e 20 PPGs foram de nota 4 para 5, enquanto apenas 3 PPGs foram de nota 4-5 para 6, e 1 foi de 6 para 7.

notas programas

Não estando satisfeita em trazer dados e conclusões totalmente infundadas e equivocadas sobre a realidade de nossa academia, a jornalista insiste em continuar a crítica ao sistema de avaliação, agora trazendo argumentos de “especialistas” de outras áreas que não conhecem as especificidades  de nosso campo. A crítica central é de que nossos critérios são “mutantes” e de que nós devemos buscar inspiração em como os periódicos são avaliados em outras áreas, como o caso de determinados campos que seguem como critério de avaliação apenas os fatores de impacto JCR e H-Scopus. Todavia, diferentemente das áreas de ciências consideradas “hard” (naturais e etc.), a área de Administração, Contabilidade e Turismo possuí peculiaridades que levam a uma maior  heterogeneidade de periódicos, principalmente no que se refere à valorização da produção científica em periódicos nacionais. Outro fato que nos diferencia das ciências consideradas hard, é de que no campo das ciências humanas e sociais as publicações ocorrem com menos frequência, o que acaba levando a um viés de fator de impacto se comparado a outras áreas por consequência de naturalmente ser um campo que possuí menos publicações e menos citações. Portanto, o grande desafio de nosso campo está exatamente na tentativa de balancear a objetividade dos fatores de impacto com a peculiaridade de nossa produção nacional, o que a Capes tem a cada período conseguido aperfeiçoar.

Este último quadriênio, por exemplo, tivemos uma grande conquista que foi a inserção do fator de impacto calculado pela base Spell como forma de dar maior objetividade às avaliações dos periódicos publicados nacionalmente. Como podemos observar nas tabelas a baixo, notamos que a Capes além de aumentar o fator de impacto para os critérios também aperfeiçoou os critérios para os periódicos nacionais, tornando-os mais objetivos.

2010-2012 2013-2016
A1 JCR > 1 OU H-Scopus > 20 JCR >1,4 OU H-Scopus > 24
A2 0,2 < JCR ≤ 1,0 OU 4 < H-Scopus ≤ 20   0,7 < JCR ≤ 1,4 OU  9 < H-Scopus ≤ 24
B1 Atender aos critérios do estrato B2, e- ter mais de 5 anos ou 0 < H-Scopus ≤ 4 ou 0 ≤ JCR ≤ 0,2, o que for mais favorável ao periódico.ou- Estar na Scielo ou Redalycou- Ser periódico de uma das seguintes Editoras: Sage, Elsevier, Emerald, Springer, Inderscience, Pergamo, Wiley ou Routledge. Estar na base SCIELO OU 0 < JCR ≤ 0,7   OU 0  < H-Scopus ≤  9 OU Índice Spell > 0,225
B2 Atender aos critérios para se enquadrar no estrato B3 e- Informar sobre os trâmites de aprovação;- Apresentar a legenda bibliográfica da revista em cada artigo;- Ter conselho diversificado;- Editor chefe não é autor- Informação sobre processo de avaliação;- Ter mais de três anos; e- Ter pelo menos 1 Indexador (SCOPUS, EBSCO, DOAJ, GALE, CLASE, HAPI, ICAP, IBSS) Estar no Redalyc ou ser editado por Editoras indicadas pela área ou na Scielo, mas não listado como da área na base Scielo ou Índice 0,225 >= Spell > 0,114
B3 Atender aos critérios para se enquadrar no estrato B4 e atender a 6 dos critérios abaixo.- Missão/foco;- Informa o nome e afiliação do editor;- Informa nome e afiliação dos membros do comitê editorial;- Divulga anualmente a nominata dos revisores;- Mínimo de dois números por ano;- Informa dados completos dos artigos;- Endereço de pelo menos um dos autores. Ter ISSN, índice de atraso no máximo igual a 0,5, 3 ou mais anos de existência; e ter no mínimo um dos indexadores definidos pela área; ou Índice Spell<=0,114
B4 Atender aos critérios para se enquadrar no estrato B5- Ter revisão por pares;- Edições atualizadas;- Normas de submissão Ter ISSN, índice de atraso no máximo igual a 0,5 e 2 ou mais anos de existência
B5 Ter ISSN;-  Ter periodicidade definida Ter ISSN e, no máximo, um ano de atraso
C Periódicos que não atendem aos critérios para ser B5 Periódicos cujo conteúdo foi identificado como sendo técnico ou estritamente de conteúdo aplicado

 

Certamente existem muitas críticas a serem feitas ao nosso atual sistema, como por exemplo, o viés de nos orientarmos apenas pelo Qualis Capes para decidir onde devemos publicar. Todavia, considerando que nenhum sistema de avaliação é perfeito, precisamos de cautela ao serem tratadas questões tão importantes e que são caras à nossa área. A infeliz matéria publicada pela jornalista da Gazeta do Povo e o professor anônimo que se prestou a fazer o levantamento, jogam uma verdadeira cortina de fumaça em uma discussão que deveria advir de um diálogo entre os pesquisadores da área, e não ser jogado desse modo à vala do senso comum midiático. Se o professor anônimo que fez isso realmente quer melhorias de nosso sistema, que tal começar discutindo os dados levantados com os pesquisadores da área nos congressos ou em nossos periódicos? Se tais distorções apontadas são tão evidentes e realmente existem, vamos discuti-las entre nós, que tal? Estou curioso!

 

Rodrigo Assunção Rosa

Doutorando pela Escola de Administração de São Paulo – Fundação Getúlio Vargas (EAESP/FGV)

Pesquisador residente na Universidade de Zurich –  Dep. of Business Administration, Chair of Organization and Management

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Qualis-Periódicos definitivo: Quadriênio (2013-2016) – Administração, Contabilidade e Turismo. Tendências Futuras para os Periódicos Científicos Brasileiros da Área

É com muita alegria e grande satisfação que hoje comemoro com esta postagem a conquista de 20 mil visualizações do Blog Ciência e Organizações (Sci&Org). Na idealização deste Blog, há dois anos, o objetivo foi o de compartilhar algumas ideias pessoais e de realizar alguns levantamentos a respeito do modus operandi de publicação científica do campo de Administração. Essa era uma lacuna que vinha observando entre professores e colegas desde os meus tempos de graduação e que ao longo da aproximação com a pesquisa científica e a partir do meu amadurecimento acadêmico, acabei notando algumas janelas de oportunidades a respeito deste assunto, que certamente é de interesse de todos pesquisadores do campo em geral.

Felizmente, as publicações surtiram um impacto tão grande entre os pesquisadores da área que hoje o Blog se consolida com uma média de 1.200 visualizações mensais – o que considero bastante relevante dentro de nosso contexto. Sou muito grato a todos leitores que acessam este Blog, seja para tirarem dúvidas a respeito de como funciona o sistema de publicação científica ou também como um norte para escolha das revistas nacionais a partir dos levantamentos que realizo na lista do Qualis-Periódicos. Peço também minhas sinceras desculpas pela demora na atualização da lista da CAPES. Como estou no meio do Doutorado, a imersão em diversas atividades relacionadas à Tese e também em outros trabalhos me impedem de atualizar o Blog na frequência que gostaria e que deveria (visto que há expectativas a respeito de seu conteúdo).

Na publicação de hoje trazemos algumas novidades interessantes e que certamente trarão impactos tanto para os nossos periódicos quanto para os pesquisadores. Utilizei o verbo trazer no plural, pois a escrita divulgada neste post tem também a colaboração do meu grande amigo de Doutorado Marcello Romani-Dias, que abraçou este tema comigo e que futuramente também estará realizando algumas publicações comigo em que julgo serem interessantes a respeito do tema de periódicos científicos brasileiros (aguardem!).

No mês passado, a CAPES realizou a divulgação dos relatórios do último Quadriênio (2013-2016) com a avaliação dos Programas de Pós-Graduação de diversas áreas. Na área de Administração Pública e de Empresas, Contabilidade e Turismo ocorreram alterações substanciais no conceito de diversos programas. Não entrando no mérito e nos detalhes da avaliação, mas indo objetivamente ao ponto da classificação das publicações científicas, observamos que ocorreram também algumas mudanças tanto na avaliação dos periódicos quanto no direcionamento destes para os próximos anos.

 

A1 JCR >1,4 (67%) ou H-Scopus > 24 (75%), o que for mais favorável. Periódicos nos limites acima mas que não listados como da área na respectiva base de cálculo de Fator de Impacto, foram classificados no estrato A2.
A2 1,4 >= JCR > 0,7 (33%) ou 24 >= H-Scopus > 9 (50%), o que for mais favorável Periódicos nos limites acima mas que não listados como da área na respectiva base de cálculo de Fator de Impacto, foram classificados no estrato B1
B1 Na Scielo ou 0,7 >= JCR > 0 ou 9 >= H-Scopus > 0 ou Índice Spell >0,225 (67%), o que foi mais favorável Periódicos relacionados no JCR ou no Scopus, nos limites acima, mas não listados como da área na respectiva base de cálculo do indicador de impacto, foram classificados no estrato B2
B2 Estar no Redalyc ou ser editado por Editoras indicadas pela área ou na Scielo, mas não listado como da área na base Scielo ou Índice 0,225 >= Spell > 0,114 (33%).
B3 Ter ISSN, índice de atraso no máximo igual a 0,5, 3 ou mais anos de existência; e ter no mínimo um dos indexadores definidos pela área; ou Índice Spell<=0,114
B4 Ter ISSN, índice de atraso no máximo igual a 0,5 e 2 ou mais anos de existência
B5 Ter ISSN e, no máximo, um ano de atraso
C Periódicos cujo conteúdo foi identificado como sendo técnico ou estritamente de conteúdo aplicado

 

É possível notar algumas alterações importantes se compararmos aos últimos critérios adotados (veja aqui). Embora não tenha ocorrido mudanças nos valores dos critérios dos fatores de impacto  (JCR e SJR) entre os estratos A1 a B1 e também da opção de indexação na base Scielo entre os estratos B1 e B2, a ação mais impactante adotada pela CAPES em termos de classificação dos periódicos foi a inclusão da medida do Índice Spell calculado pela Base SPELL (gerida pela ANPAD), mostrando-se como uma medida adicional utilizada nesta última avaliação, e que, segundo o próprio relatório de área da Capes, a indexação dos periódicos nesta base deverá ser consolidada pelos periódicos brasileiros nos próximos anos. Alguns critérios mais específicos como missão e foco, divulgação da nominata, entre outros, foram retirados, e o Índice Spell passou a fazer parte essencial das exigências entre os estratos B3 e B1.

Os critério relacionados aos indexadores às Editoras também foram mantidos. As editoras indicadas pela área são: Sage; Elsevier; Emerald; Springer; Inderscience; Pergamo; Wiley; e Routledge. Além dos já mencionados na planilha, os indexadores definidos pela comissão de área são: Ebsco, Doaj, Gale, Clase, Hapi, ICAP ou IBSS.

Todavia é pertinente notar que tanto os critérios adotados quanto a avaliação dos programas e consequentemente dos artigos publicados pelos pesquisadores são realizadas ex-post, ou seja, o Qualis-Periódicos objetiva classificar os periódicos da área e as publicações científicas realizadas no passado, mais especificamente, neste Quadriênio avaliou as produções realizadas entre os anos de 2013 e 2016.

É interessante notar que a natureza desta avaliação gera determinada incerteza institucional, dado que os pesquisadores do campo não possuem um norte claro para suas publicações, tendo em vista que além das mudanças que ocorrerem ano a ano, daqui há quatro anos, muito possivelmente outras regras serão inseridas tanto para os critérios dos programas quanto dos periódicos. Embora a classificação Qualis-Periódicos não deva ser utilizada como guia único para direcionar as publicações de cada pesquisador, se revela uma dimensão quase que onipresente entre estes, pois os critérios são estendidos para além de sua finalidade enquanto avaliação institucional dos programas de pós-graduação e são utilizados (talvez equivocadamente) para outros fins, como a avaliação de pesquisadores em concursos públicos, a de seleção de instituições privadas, recebimento de bolsas de produtividade e até mesmo no julgamento de mestrandos e doutorandos na entrada dos programas stricto sensu.

Mas, diante de tais incertezas seria possível antever o que teremos para os próximos anos em termos de avaliação, principalmente no que diz respeito aos nossos periódicos científicos nacionais?

O último relatório da Capes oferece algumas pistas:

Considera-se como muito positivo o uso do DOI nos artigos dos periódicos da área. Entendese que no próximo Quadriênio os índices de citação (Journal Impact Factor do JCR, SJR ou Cit/Doc 2 years do Scimago/Scopus) deverão ser usados na ocupação dos estratos A1, A2, B1 e B2. A presença no Scielo para os periódicos da área será usada para a ocupação do estrato B2 e no estrato B3 estarão os periódicos das editoras internacionais selecionadas pela área e Redalyc. No estrato B4 estarão os periódicos presentes nas bases DOAJ, EBSCO e Gale e no B5 os periódicos presentes em pelo menos uma destas bases (DOAJ, EBSCO e Gale). Os demais veículos serão classificados como não periódicos. O uso do Spell deverá ser consolidado pela área.

A partir deste breve trecho e com base em nossos conhecimentos pessoais conseguimos oferecer a você leitor pelo menos quatro tendências:

 

1º Internacionalização dos Periódicos Nacionais por meio dos Indexadores de maior impacto

A cada ano os poucos periódicos brasileiros de nossa área que já estão consolidados em bases como Web of Science, Scopus e Scielo tentarão lutar bravamente pelo aumento de seus fatores de impacto, e em paralelo, os outros periódicos (A2 e B1 principalmente) que ainda não estão nessas bases, tentarão realizar mudanças substanciais em todo seus processos de gestão para a migração nesses indexadores, melhorando assim a qualidade de seus critérios e processos, e consequentemente, de suas publicações (artigos). É importante considerar que os periódicos devem pensar isso estrategicamente, dado que o cenário de desenvolvimento e aumento do impacto envolve um processo não de concorrência, mas sim de cooperação, pois o aumento do fator de impacto depende das relações de citação estabelecidas entre os periódicos de uma mesma área (Diniz, 2017). Há ainda muitas barreiras no que diz respeito às citações de nossas revistas por periódicos internacionais. Estratégias de legitimação internacional devem ser pensadas por estas revistas, como por exemplo, edições especiais como a realizada pela RAE sobre Capacidades Dinâmicas (Takahashi, Bulgacov, Bitencourt, & Kaynak, 2017) em que trouxe autores importantes como David Teece, Roy Suddaby e Martha Feldman. Este tipo de ação, entre outras, provavelmente auxiliarão na legitimação de nossos periódicos brasileiros lá fora.  Há também diversas outras preocupações importantes, como a utilização do idioma em inglês pelos nossos periódicos, por exemplo. A publicação realizada pelo professor da EAESP/FGV, Rafael Alcadipani, aponta várias críticas importantes neste sentido (Alcadipani, 2017).

 

2º O uso da base Spell deverá ser consolidado pela área. 

Acreditamos que esta seja uma medida bastante positiva, pois realmente necessitamos de maior integração de nossos periódicos em uma base única e legitimada. Porém é necessário pensar nas consequências dessa exigência para o conjunto de periódicos como um todo – de acordo com o nosso levantamento, hoje temos 304 revistas no campo de Administração, Contabilidade e Turismo, e destas, atualmente, apenas 109 (35,85%) estão indexadas na SPELL. Considerando o fato de que a SPELL é uma base privada – no sentido de que as revistas têm que pagar R$13 por documento indexado se vinculada á ANPAD e R$26 se caso não esteja vinculada – algumas questões ficam no ar: Como essa consolidação será feita? Há um plano estruturado para isso? Esta consolidação partirá de uma estratégia institucional de nosso campo ou deverá partir apenas da ação individual dos gestores dos periódicos? Quais serão os atores institucionais envolvidos nesta consolidação? Quais serão os incentivos dados principalmente às revistas que hoje lutam pela sobrevivência e que sofrem por falta de recursos, apoio e estrutura para a gestão e indexação de seus periódicos? Temos a certeza de que todos pesquisadores e principalmente os editores de periódicos gostariam de compreender melhor as intenções e motivações envolvidas nesta consolidação.

3º Indexação em bases consideradas estratégicas como condição necessária para ser considerado um periódico científico, do contrário, o periódico será considerado tecnológico.

Talvez uma das possíveis medidas que consideramos mais impactante seja a do que se espera para que os periódicos sejam considerados “minimamente” científicos. A exigência pretendida está bem clara: “No estrato B4 estarão os periódicos presentes nas bases DOAJ, EBSCO e Gale e no B5 os periódicos presentes em pelo menos uma destas bases (DOAJ, EBSCO e Gale). Os demais veículos serão classificados como não periódicos”. Esta talvez seja a medida mais preocupante, pois constatamos em nossa futura pesquisa, que há atualmente uma parcela muito pequena de periódicos indexados nestas bases. Se considerarmos o conjunto das 304 revistas, estas chegam a no máximo 37% na base DOAJ. Portanto, nos próximo anos, a maioria dos periódicos terão que realizar esforços tremendos para a indexação nestas bases, considerando que este não é um processo trivial e fácil, necessitando muitas vezes apoio institucional, colaboração e troca de experiências entre os gestores dos periódicos. Portanto, uma questão pertinente que fica: será que não existem indexadores que garantiriam a sobrevivência dos periódicos em suas fases de transição para bases intermediárias (DOAJ, Ebsco, e etc) sem que estas percam seu caráter científico? Esta medida drástica a curto prazo talvez poderá impactar tanto o desenvolvimento na entrada de novos periódicos quanto o de periódicos criados recentemente, como também os que ainda encontram-se em desenvolvimento.

 

4º Considera-se como muito positivo o uso do DOI nos artigos dos periódicos da área.

A classificação dos periódicos passará a adotar algumas medidas informacionais já consagradas por revistas de maior impacto e que hoje são condição necessária para uma melhor gestão e disseminação dos periódicos. Além do DOI (que identifica digitalmente o artigo científico), acreditamos que outra tendência será também a de os periódicos terem que informar o ORCID (identificação dos autores), dado que a CAPES já demostra interesses de adotar a identificação digital em outras esferas. Portanto é necessário ficar de olho nessas tendências tecnológicas.

 

Por fim, acreditamos que as breves reflexões oferecidas nas tendências futuras sobre nossos periódicos nacionais auxiliem tanto na redução da incerteza dos leitores a respeito de suas publicações e também na reunião de esforços para que consigamos pensar e discutir conjuntamente estas questões que são de suma importância para o nosso campo.

A seguir, também disponibilizamos a lista com as 304 revistas identificadas como sendo da área de Administração Pública e de Empresas, Contabilidade e Turismo, e que foi  levantada  a partir do Qualis-Periódicos do Quadriênio (2013-2016). O procedimento metodológico deste levantamento será fornecido em artigo posterior e disponibilizado futuramente aqui no site.

 

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Atenciosamente,

Rodrigo Assunção Rosa (Doutorando em Estratégia pela EAESP/FGV)

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Marcelo Romani-Dias (Professor da ESEG e FIA e Doutorando em Estratégia pela EAESP/FGV)

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Referências

Alcadipani, R. (2017). Periódicos brasileiros em inglês: A mímica do publish or perish “Global”. Revista de Administração de Empresas, 57(4), 405-411.

Diniz, E. H. (2017). Periódicos brasileiros da área de Administração no contexto de internacionalização da produção científica. Revista de Administração de Empresas, 57(4), 357-364.

Takahashi, A. R. W., Bulgacov, S., Bitencourt, C. C., & Kaynak, H. (2017). Expanding the dynamic capabilities view: special contributions. Revista de Administração de Empresas, 57(3), 209-214.

 

 

 

Revistas de Administração Pública e de Empresas, Contabilidade e Turismo:

Qualis Revista ISSN
A2 ADVANCES IN SCIENTIFIC AND APPLIED ACCOUNTING 1983-8611
A2 BRAZILIAN ADMINISTRATION REVIEW 1807-7692
A2 BRAZILIAN BUSINESS REVIEW 1808-2386
A2 CADERNOS EBAPE.BR 1679-3951
A2 CONTABILIDADE VISTA & REVISTA 0103-734X
A2 ORGANIZAÇÕES & SOCIEDADE 1984-9230
A2 PESQUISA OPERACIONAL 1678-5142
A2 REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO CONTEMPORÂNEA 1982-7849
A2 REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS 2178-938X
A2 REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1982-3134
A2 REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (1947) 0080-2107
A2 REVISTA DE CONTABILIDADE E ORGANIZAÇÕES 1982-6486
A2 REVISTA BRASILEIRA DE GESTÃO DE NEGÓCIOS 1983-0807
A2 REVISTA BRASILEIRA DE PESQUISA EM TURISMO 1982-6125
A2 REVISTA CONTABILIDADE & FINANÇAS 1808-057X
A2 REVISTA CONTEMPORÂNEA DE CONTABILIDADE 2175-8069
A2 REVISTA UNIVERSO CONTÁBIL 1809-3337
B1 ADMINISTRAÇÃO: ENSINO E PESQUISA 2358-0917
B1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E GESTÃO SOCIAL 2175-5787
B1 BASE – REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DA UNISINOS 1984-8196
B1 CADERNO VIRTUAL DE TURISMO 1677-6976
B1 CONTABILIDADE, GESTÃO E GOVERNANÇA 1984-3925
B1 CONTEXTUS – REVISTA CONTEMPORÂNEA DE ECONOMIA E GESTÃO 2178-9258
B1 CUSTOS E @GRONEGOCIOSONLINE 1808-2882
B1 ENFOQUE: REFLEXÃO CONTÁBIL 1984-882X
B1 GESTÃO & PRODUÇÃO 1806-9649
B1 RAI : REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO E INOVAÇÃO 1809-2039
B1 RAM. REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO MACKENZIE 1678-6971
B1 READ. REVISTA ELETRÔNICA DE ADMINISTRAÇÃO 1413-2311
B1 RECADM : REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIA ADMINISTRATIVA 1677-7387
B1 REGE. REVISTA DE GESTÃO USP 1809-2276
B1 REGEPE – REVISTA DE EMPREENDEDORISMO E GESTÃO DE PEQUENAS EMPRESAS 2316-2058
B1 REMARK. REVISTA BRASILEIRA DE MARKETING 2177-5184
B1 REPEC – REVISTA DE EDUCAÇÃO E PESQUISA EM CONTABILIDADE 1981-8610
B1 REVISTA BRASILEIRA DE FINANÇAS 1984-5146
B1 REVISTA BRASILEIRA DE GESTÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL 1809-239X
B1 REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DA UFSM 1983-4659
B1 REVISTA DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO 2175-8077
B1 Journal of Information Systems and Technology Management 1807-1775
B1 REVISTA DE GESTÃO SOCIAL E AMBIENTAL (RGSA) 1981-982X
B1 REVISTA DE NEGÓCIOS 1980-4431
B1 REVISTA DE TURISMO – VISÃO E AÇÃO 1983-7151
B1 REVISTA ELETRONICA DE ADMINISTRACAO 1679-9127
B1 REVISTA PORTUGUESA E BRASILEIRA DE GESTÃO (LISBOA) 1645-4464
B1 REVISTA PSICOLOGIA: ORGANIZAÇÕES E TRABALHO 1984-6657
B1 REVISTA TURISMO E ANÁLISE 1984-4867
B1 URBE. REVISTA BRASILEIRA DE GESTÃO URBANA 2175-3369
B2 ADM.MADE (UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ) 2237-5139
B2 ALCANCE (UNIVALI) 1983-716X
B2 CADERNOS GESTÃO PÚBLICA E CIDADANIA 2236-5710
B2 DESENVOLVIMENTO EM QUESTÃO 2237-6453
B2 E&G – REVISTA ECONOMIA E GESTÃO 1984-6606
B2 EXACTA (ONLINE) 1983-9308
B2 FACES (FACE/FUMEC) 1984-6975
B2 FUTURE STUDIES RESEARCH JOURNAL 2175-5825
B2 GEP – REVISTA DE GESTÃO E PROJETOS 2236-0972
B2 GESTÃO & PLANEJAMENTO 2178-8030
B2 GESTÃO & REGIONALIDADE 2176-5308
B2 GESTÃO E SOCIEDADE 1980-5756
B2 GESTÃO.ORG 1679-1827
B2 INDEPENDENT JOURNAL OF MANAGEMENT & PRODUCTION (IJM&P) 2236-269X
B2 INTERNEXT – REVISTA ELETRÔNICA DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS 1890-4865
B2 ORGANIZAÇÕES EM CONTEXTO (ELETRÔNICA) 1982-8756
B2 ORGANIZAÇÕES RURAIS & AGROINDUSTRIAIS 2238-6890
B2 PENSAR CONTÁBIL 2177-417X
B2 PRETEXTO (BELO HORIZONTE) 1984-6983
B2 PRODUÇÃO (PRODUCTION) 0103-6513
B2 RAMA : REVISTA EM AGRONEGÓCIO E MEIO AMBIENTE 2176-9168
B2 REUNIR: REVISTA DE ADMINISTRACAO, CIENCIAS CONTABEIS E SUSTENTABILIDADE 2237-3667
B2 REVISTA ACADÊMICA OBSERVATÓRIO DE INOVAÇÃO DO TURISMO 1980-6965
B2 REVISTA CATARINENSE DA CIÊNCIA CONTÁBIL 2237-7662
B2 REVISTA CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS (UNIFOR) 2318-0722
B2 REVISTA DA MICRO E PEQUENA EMPRESA (FACCAMP) 1982-2537
B2 REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DA UNIMEP 1679-5350
B2 REVISTA DE CONTABILIDADE DO MESTRADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS DA UERJ 1984-3291
B2 REVISTA DE GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE GEAS 316-9834
B2 REVISTA DE GESTÃO E SECRETARIADO 2178-9010
B2 REVISTA DE GESTÃO, FINANÇAS E CONTABILIDADE 2238-5320
B2 REVISTA DO SERVICO PUBLICO (ONLINE) 2357-8017
B2 REVISTA ELETRÔNICA DE ESTRATÉGIA E NEGÓCIOS 1984-3372
B2 REVISTA GESTÃO & TECNOLOGIA 2177-6652
B2 REVISTA GESTÃO ORGANIZACIONAL (RGO) 1983-6635
B2 REVISTA GESTÃO UNIVERSITÁRIA DA AMÉRICA LATINA 1983-4535
B2 REVISTA IBERO-AMERICANA DE ESTRATÉGIA 2176-0756
B2 REVISTA PENSAMENTO CONTEMPORÂNEO EM ADMINISTRAÇÃO (UFF) 1982-2596
B2 REVISTA ROSA DOS VENTOS 2178-9061
B2 SOCIEDADE, CONTABILIDADE E GESTÃO (UFRJ) 1982-7342
B2 TECNOLOGIAS DE ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE 2236-0263
B2 TEORIA E PRÁTICA EM ADMINISTRACAO 2238-104X
B3 ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS EM REVISTA 2316-7548
B3 AMAZÔNIA, ORGANIZAÇÕES E SUSTENTABILIDADE 5117-199x
B3 ANAIS BRASILEIROS DE ESTUDOS TURÍSTICOS 2238-2925
B3 BRAZILIAN JOURNAL OF OPERATIONS & PRODUCTION MANAGEMENT  2237-8960
B3 CADERNO DE ADMINISTRAÇÃO (UEM) 2238-1465
B3 CADERNO PROFISSIONAL DE ADMINISTRAÇÃO (CPA) – UNIMEP 2237-5422
B3 CADERNOS DE PROSPECÇÃO 2317-0026
B3 CAPITAL CIENTÍFICO 2177-4153
B3 COMPETÊNCIA – REVISTA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR DO SENAC-RS 2177-4986
B3 DESENVOLVE: REVISTA DE GESTÃO DA UNILASALLE 2316-5537
B3 ESTUDOS DO CEPE 1413-4128
B3 FACEF PESQUISA 2316-3402
B3 GEPROS.GESTÃO DA PRODUÇÃO, OPERAÇÕES E SISTEMAS 1984-2430
B3 GESTÃO CONTEMPORÂNEA 2177-3068
B3 GESTÃO E DESENVOLVIMENTO 2446-6875
B3 GV EXECUTIVO 806-8979
B3 GVCASOS – REVISTA BRASILEIRA DE CASOS DE ENSINO EM ADMINISTRAÇÃO 2179-135X
B3 HOSPITALIDADE REVISTA DA UNIVERSIDADE ANHEMBI 2179-9164
B3 INTERFACE – REVISTA DO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS 2237-7506
B3 INTERNATIONAL JOURNAL OF INNOVATION 2318-9975
B3 Journal of Operations and Supply Chain Management 1984-3046
B3 NAVUS REVISTA DE GESTÃO E TECNOLOGIA 2237-4558
B3 ORG & DEMO (UNESP. MARÍLIA) 2238-5702
B3 PENSAMENTO & REALIDADE – FEA 2237-4418
B3 PERSPECTIVAS CONTEMPORÂNEAS 1980-0193
B3 PERSPECTIVAS EM GESTÃO & CONHECIMENTO 2236-417X
B3 PODIUM SPORT, LEISURE AND TOURISM REVIEW 2316-932X
B3 RACE – REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E ECONOMIA 2179-4936
B3 RACEF REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E ECONOMIA DA FUNDACE 2178-7638
B3 Revista de Administração Hospitalar e Inovação em Saúde 1983-5205
B3 RC&C – REVISTA DE CONTABILIDADE E CONTROLADORIA (UFPR) 1984-6266
B3 REAT – REVISTA ELETRÔNICA DE ADMINISTRAÇÃO E TURISMO 2316-5812
B3 REBRAE – REVISTA BRASILEIRA DE ESTRATÉGIA 1983-8484
B3 RESI. REVISTA ELETRÔNICA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 1677-3071
B3 REUNA – REVISTA DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E TURISMO 2179-8834
B3 REVISTA ADMINISTRAÇÃO EM DIÁLOGO – RAD 2178-0080
B3 REVISTA AMBIENTE CONTÁBIL 2176-9036
B3 REVISTA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA 2179-684X
B3 REVISTA BRASILEIRA DE ECOTURISMO 1983-9391
B3 REVISTA BRASILEIRA DE ESTUDOS ORGANIZACIONAIS 2447-4851
B3 REVISTA BRASILEIRA DE GESTÃO E INOVAÇÃO 2319-0639
B3 REVISTA BRASILEIRA DE INOVAÇÃO 2178-2822
B3 REVISTA BRASILEIRA DE POLÍTICA E ADMINISTRAÇÃO DA EDUCAÇÃO 2447-4193
B3 REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DA FATEA 2176-8412
B3 REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DE RORAIMA – RARR 2237-8057
B3 REVISTA DE ADMINISTRACAO IMED 2237-7956
B3 REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO, SOCIEDADE E INOVAÇÃO 2447-8156
B3 REVISTA DE FINANÇAS APLICADAS 2176-8854
B3 REVISTA DE GESTÃO EM SISTEMAS DE SAÚDE – RGSS 2316-3712
B3 REVISTA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA 2359-313X
B3 REVISTA DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS E EMPREENDEDORISMO DA FATEC OSASCO 2446-8622
B3 REVISTA DESAFIO ONLINE 2317-949X
B3 REVISTA DE TECNOLOGIA APLICADA 2237-3713
B3 REVISTA DE TURISMO CONTEMPORÂNEO 2357-8211
B3 REVISTA ELETRÔNICA CIENTÍFICA DO CRA-PR 2358-7083
B3 REVISTA ELETRÔNICA DO MESTRADO PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO DA UNP 1984-4204
B3 REVISTA ELETRÔNICA GESTÃO & SAÚDE 1982-4785
B3 REVISTA ELETRÔNICA GESTÃO E SERVIÇOS (REGS) 2177-7284
B3 REVISTA ENIAC PESQUISA 2316-2341
B3 REVISTA EVIDENCIAÇÃO CONTÁBIL & FINANÇAS 2318-1001
B3 REVISTA GESTÃO EM ANÁLISE  2359-618X
B3 REVISTA INOVAÇÃO, PROJETOS E TECNOLOGIAS 2318-9851
B3 REVISTA INTELIGÊNCIA COMPETITIVA 2236-210X
B3 REVISTA METROPOLITANA DE SUSTENTABILIDADE 2318-3233
B3 REVISTA MINEIRA DE CONTABILIDADE 2446-9114
B3 REVISTA NEGÓCIOS EM PROJEÇÃO  2178-6259
B3 REVISTA PRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO 2446-9580
B3 REVISTA PRODUÇÃO ONLINE 1676-1901
B3 RISUS. JOURNAL ON INNOVATION AND SUSTAINABILITY 2179-3565
B3 RITUR – REVISTA IBEROAMERICANA DE TURISMO 2236-6040
B4 ABCUSTOS (SÃO LEOPOLDO, RS) 1980-4814
B4 ÁGORA : REVISTA DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA 2237-9010
B4 AGROANALYSIS (FGV) 0100-4298
B4 BRAZILIAN JOURNAL OF PRODUCTION ENGINEERING 2447-5580
B4 CADERNO DE ESTUDOS E PESQUISAS DO TURISMO 2316-5952
B4 CADERNOS DA ESCOLA DE NEGÓCIOS DA UNIBRASIL 1679-3765
B4 CADERNOS DE GESTÃO E EMPREENDEDORISMO 2318-9231
B4 CADERNOS 28 DE AGOSTO 2446-8452
B4 CAP ACCOUNTING AND MANAGEMENT 2238-4901
B4 CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS EM REVISTA (CASCAVEL) 1982-3037
B4 CIÊNCIAS SOCIAIS EM PERSPECTIVA 1981-4747
B4 CIENTÍFICA CET-FAESA 2525-829X
B4 COMUNICAÇÃO & MERCADO – REVISTA INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DA UNIGRAN 2316-3992
B4 CONHECIMENTO INTERATIVO 1809-3442
B4 CONTABILOMETRIA – BRAZILIAN JOURNAL OF QUANTITATIVE METHODS APPLIED TO ACCOUNTING 2357-9048
B4 CONTEXTO (UFRGS) 2175-8751
B4 EMPREENDEDORISMO, GESTÃO E NEGÓCIOS 2238-0515
B4 E-REVISTA LOGO 2238-2542
B4 E-TECH: TECNOLOGIAS PARA COMPETITIVIDADE INDUSTRIAL 1983-1838
B4 FAROL – REVISTA DE ESTUDOS ORGANIZACIONAIS E SOCIEDADE 2358-6311
B4 FFBUSINESS 1679-723X
B4 GESTÃO E CONEXÕES 2317-5087
B4 GESTÃO E DESENVOLVIMENTO EM REVISTA 2446-8738
B4 GESTÃO EM FOCO – UNISEPE 2175-733X
B4 GESTÃO PÚBLICA: PRÁTICAS E DESAFIOS 2177-1243
B4 GESTÃO UNIVERSITÁRIA 1984-3097
B4 GV NOVOS NEGÓCIOS 2237-4639
B4 HISTÓRIA ECONÔMICA & HISTÓRIA DE EMPRESAS 1519-3314
B4 ISYS: REVISTA BRASILEIRA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 1984-2902
B4 NAU SOCIAL 2237-7840
B4 ORGANICOM (USP) 2238-2593
B4 PESQUISA OPERACIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO 1984-3534
B4 PESQUISAS EM TURISMO E PAISAGENS CÁRSTICAS  2177-1227
B4 POLÍTICA E GESTÃO EDUCACIONAL (ONLINE) 1519-9029
B4 PRODUCT (IGDP) 2237-5228
B4 PRODUTO & PRODUÇÃO (ONLINE) 1983-8026
B4 QUALIT@AS (UEPB) 1677-4280
B4 RACI. REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS DO IDEAU 1809-6212
B4 RACRE (CREUPI) 1808-8406
B4 RARA – REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DA AMAZÔNIA 2176-8366
B4 RAU. REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO UNISAL 1806-5961
B4 REAGRO – REVISTA ELETRÔNICA DE AGRONEGÓCIO 2237-8812
B4 RECAT – REVISTA ELETRÔNICA CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO E TURISMO 2448-0126
B4 REVISTA ACADÊMICA SÃO MARCOS 2237-2733
B4 REVISTA BORGES 2179-4308
B4 REVISTA BRASILEIRA DE GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE 2359-1412
B4 REVISTA BRASILEIRA DE GESTÃO E ENGENHARIA 2237-1664
B4 REVISTA CENÁRIO  2318-8561
B4 REVISTA CIENTÍFICA ON-LINE TECNOLOGIA GESTÃO HUMANISMO 2238-5819
B4 REVISTA CONHECIMENTO CONTÁBIL 2447-2921
B4 REVISTA DA CIÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO (RECIFE) 1982-2065
B4 REVISTA DA FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA REFAE 2176-9583
B4 REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DA UEG 2236-1197
B4 REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS ELETRÔNICA issn 2446-9955 2446-9955
B4 REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DO SUL DO PARÁ 2359-117X
B4 REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO E COMÉRCIO EXTERIOR 2447-2719
B4 REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE – RAC (IESA) 2525-5487
B4 REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE (ESTÁCIO FAP) 2358-1948
B4 REVISTA DE AUDITORIA, GOVERNANÇA E CONTABILIDADE 2317-0484
B4 REVISTA DE CARREIRAS & PESSOAS (RECAPE) 2237-1427
B4 REVISTA DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS DA UNIPAR (IMPRESSO) 1982-1115
B4 REVISTA DE CIÊNCIAS GERENCIAIS 2178-6909
B4 REVISTA DE CONTABILIDADE, CIÊNCIA DA GESTÃO E FINANÇAS 2317-5001
B4 REVISTA DE CONTABILIDADE DA UFBA 1984-3704
B4 REVISTA DE CONTABILIDADE DOM ALBERTO 2317-6148
B4 REVISTA DE EDUCAÇÃO, GESTÃO E SOCIEDADE 2179-9636
B4 REVISTA DE EMPREENDEDORISMO, INOVAÇÃO E TECNOLOGIA 2359-3539
B4 REVISTA DE ENSINO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO E ENGENHARIA 2447-6129
B4 REVISTA DE FINANÇAS E CONTABILIDADE DA UNIMEP 2358-2693
B4 REVISTA DE GESTÃO E CONTABILIDADE DA UFPI 2358-1735
B4 REVISTA DE GESTÃO E ORGANIZAÇÕES COOPERATIVAS 2359-0432
B4 REVISTA DE LOGÍSTICA DA FATEC-CARAPICUÍBA 2178-0382
B4 REVISTA DO MESTRADO PROFISSIONAL GESTÃO EM ORGANIZAÇÕES APRENDENTES 2317-9082
B4 REVISTA ELETRÔNICA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E GESTÃO TECNOLÓGICA  2237-0072
B4 REVISTA ELETRÔNICA DO CRCRS (ONLINE) 1981-4666
B4 REVISTA ELETRÔNICA DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS & DEPARTAMENTO DE ATUÁRIA E MÉTODOS QUANTITATIVOS 2446-9513
B4 REVISTA ELETRONICA SISTEMAS & GESTÃO 1980-5160
B4 REVISTA EM GESTÃO, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE 2447-7648
B4 REVISTA ESTÁCIO PAPIRUS (FESSC)  2448-2080
B4 REVISTA ESTUDOS & DEBATES EM GESTÃO E PLANEJAMENTO 1983-036X
B4 REVISTA GEINTEC: GESTÃO, INOVAÇÃO E TECNOLOGIAS 2237-0722
B4 REVISTA GESTÃO E CONHECIMENTO 1982-0666
B4 REVISTA GESTÃO E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 2238-8753
B4 REVISTA GESTÃO EM ENGENHARIA  2359-3989
B4 REVISTA GESTÃO INDUSTRIAL 1808-0448
B4 REVISTA GESTÃO PÚBLICA E DESENVOLVIMENTO 0103‑7323
B4 REVISTA GESTÃO, SUSTENTABILIDADE E NEGÓCIOS 2318-4981
B4 REVISTA GESTO 2358-0216
B4 REVISTA INNOVARE 2175-8247
B4 REVISTA INTERCONTINENTAL DE GESTÃO DESPORTIVA 2237-3373
B4 REVISTA INTERDISCIPLINAR DE GESTÃO SOCIAL 2317-2428
B4 REVISTA IPECEGE 2359-5078
B4 REVISTA LATINO-AMERICANA DE INOVAÇÃO E ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 2317-6792
B4 REVISTA LATINO-AMERICANA DE TURISMOLOGIA 2448-198X
B4 REVISTA LIVRE DE SUSTENTABILIDADE E EMPREENDEDORISMO 2448-2889
B4 REVISTA OURICURI 2317-0131
B4 REVISTA PASSO A PASSO 2238-2178
B4 REVISTA TURISMO ESTUDOS E PRÁTICAS 2316-1493
B4 REVISTA UNEMAT DE CONTABILIDADE 2316-8072
B4 REVISTA VISÃO: GESTÃO ORGANIZACIONAL 2238-9636
B4 RIMAR 1676-9783
B4 SABER HUMANO 2446-6298
B4 SINERGIA (FURG) (1985) 2236-7608
B4 SUSTENTABILIDADE EM DEBATE 2446-6298
B4 TURISMO E SOCIEDADE 1983-5442
B4 UNIVERSITAS: GESTÃO E TI 2179-832X
B4 UNIVERSITAS (MOGI-MIRIM) 1984-1213
B5 ADMPG: GESTÃO ESTRATÉGICA. 1983-7089
B5 AGROPAMPA: REVISTA DE GESTÃO DO AGRONEGÓCIO 2525-877X
B5 APPLIED TOURISM 2448-3524
B5 CONNEXIO – REVISTA CIENTÍFICA DA ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS 2236-8760
B5 CULTUR: REVISTA DE CULTURA E TURISMO 1982-5838
B5 DEMOCRACIA DIGITAL E GOVERNO ELETRÔNICO 2175-9391
B5 ESTUDOS DE ADMINISTRAÇÃO E SOCIEDADE 2525-9261
B5 GESTÃO & SOCIEDADE: REVISTA DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UNIABEU  2238-8230
B5 GESTÃO CONTEMPORÂNEA (FAPA) 2177-3068
B5 GLOBAL MANAGER (FSG) 2317-501X
B5 INOVAE – JOURNAL OF ENGINEERING AND TECHNOLOGY INNOVATION 2357-7797
B5 INTERFACEHS (ED. PORTUGUÊS) 1980-0894
B5 INTERNATIONAL JOURNAL OF PROFESSIONAL BUSINESS REVIEW 2525-3654
B5 MANAGEMENT CONTROL REVIEW 2526-1282
B5 MARKETING & TOURISM REVIEW 2525-8176
B5 MÉTODOS E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO 2525-3867
B5 ORGANIZAÇÕES E SUSTENTABILIDADE 318-9223
B5 PRÁTICAS EM CONTABILIDADE E GESTÃO 1678-6971
B5 RAU. REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DA UNIME 1806-1907
B5 REAC.REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DA FAT 2177-8426
B5 REBAP. REVISTA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO POLÍTICA 2525-5495
B5 REC – REVISTA DE ESTUDOS CONTÁBEIS 2237-0099
B5 REGISTRO CONTÁBIL – RECONT  2179-734X
B5 REVISTA BRASILEIRA DE NEGÓCIOS E DESENVOLVIMENTO REGIONAL 2358-5153
B5 REVISTA CIENTÍFICA DA FAI (IMPRESSO) 1677-8405
B5 REVISTA CONBRAD 2525-6815
B5 REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO 2317-6083 2317-6083
B5 REVISTA DE EMPREENDEDORISMO, NEGÓCIOS E INOVAÇÃO (RENI) 2448-3664
B5 REVISTA DE EMPREENDORISMO E INOVAÇÃO SUSTENTÁVEIS 526-0502
B5 REVISTA DE GESTÃO E NEGÓCIOS DO ESPORTE 2448-3052
B5 REVISTA DE INFORMAÇÃO CONTÁBIL (UFPE) 1982-3967
B5 REVISTA DE POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO GOVERNAMENTAL 1678-4057
B5 REVISTA ELETRÔNICA – ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Opet 2175-5884
B5 REVISTA ELETRÔNICA EM GESTÃO, EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA AMBIENTAL REGET-CT/UFSM 2236-1170
B5 REVISTA ELETRÔNICA PRODUÇÃO & ENGENHARIA 1983-9952
B5 REVISTA ESCOLA DE NEGÓCIOS  2357-7509
B5 REVISTA METROPOLITANA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA 2447-8024
B5 RICADI – REVISTA INTERDISCIPLINAR CONTABILIDADE, ADMINISTRAÇÃO E DIREITO 2317-0115
B5 TEMAS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (UNESP. ARARAQUARA)  1982-4637

 

 

 

Confira o último Qualis (2015) dos periódicos nacionais com ênfase em Administração

***Atualização: Esta lista já está defasada pois houve nova atualização da CAPES. Favor conferir a última publicação sobre o Qualis-Periódicos definitivo: Quadriênio (2013-2016) – Administração, Contabilidade e Turismo. Tendências Futuras para os Periódicos Científicos Brasileiros da Área.

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***Atualização: Esta lista já está defasada pois houve nova atualização da CAPES. Favor conferir a última publicação sobre o Qualis-Periódicos definitivo: Quadriênio (2013-2016) – Administração, Contabilidade e Turismo. Tendências Futuras para os Periódicos Científicos Brasileiros da Área.

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Em dezembro de 2016, a CAPES disponibilizou a nova classificação das Revistas da área de Administração, Contabilidade e Turismo para o ano de 2015. A princípio, acredito que tenha mantido os critérios de avaliação adotados para o quadriênio 2013-2016 (veja os critérios aqui), talvez com algumas exceções.

Apesar do último susto levado pelos pesquisadores no início do ano de 2016 – quando a lista de 2014 foi disponibilizada e observou-se que diversas revistas foram para os estratos B4 e B5 -, parece que agora muitas se adaptaram às exigências e conseguiram alçar voos maiores na nova classificação.

2014-versus-2015

Conforme é possível observar na Tabela acima, o número de revistas no estrato B1 aumentou consideravelmente. Muitos periódicos que estavam nos estratos B5, B4, B3 e B2 conseguirem melhorar seu Qualis. Creio eu que isso se deve principalmente à melhoria na gestão e prática do processo editoral das revistas, que acabaram atendendo aos critérios estipuladas pela CAPES, bem como a indexação dos periódicos em bases e indexadores relevantes. Além do aumento do número de revistas (agora temos 250!!), foi possível também notar que a Revista Pesquisa Operacional voltou a constar no estrato A2, juntamente com as outras consagradas revistas nacionais da área.

A metodologia adotada para o levantamento dos periódicos seguiu os mesmos caminhos do último levantamento, que pode ser acessada aqui.

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Publicado por Rodrigo Assunção Rosa

Doutorando em Administração pela FGV/EAESP e Mestre em Administração pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

PERIÓDICOS (QUALIS 2015)

ISSN Revista Qualis
1807-7692 BAR. BRAZILIAN ADMINISTRATION REVIEW A2
1679-3951 CADERNOS EBAPE.BR (FGV) A2
1413-585X ORGANIZAÇÕES & SOCIEDADE A2
1678-5142 PESQUISA OPERACIONAL A2
1415-6555 RAC. Revista de Administração Contemporânea A2
0034-7590 RAE. Revista de Administração de Empresas A2
0080-2107 RAUSP. Revista de Administração da Universidade de São Paulo A2
1983-0807 RBGN. REVISTA BRASILEIRA DE GESTÃO DE NEGÓCIOS A2
1808-057X REVISTA CONTABILIDADE & FINANÇAS A2
0034-7612 RAP. REVISTA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA A2
1984-8196 BASE. Revista de Administração e Contabilidade da UNISINOS B1
1808-2386 BBR. Brazilian Business Review B1
2236-5710 CADERNOS DE GESTÃO PÚBLICA B1
1806-2261 CADERNOS GESTÃO PÚBLICA E CIDADANIA B1
1984-3925 CONTABILIDADE, GESTÃO E GOVERNANÇA B1
0873-7444 ECONOMIA GLOBAL E GESTÃO B1
1806-9649 GESTÃO & PRODUÇÃO B1
1982-8756 REVISTA ORGANIZAÇÕES EM CONTEXTO B1
0103-6513 PRODUÇÃO B1
1809-2039 RAI : REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO E INOVAÇÃO B1
1678-6971 RAM. REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO MACKENZIE B1
1982-6486 RCO. Revista de Contabilidade e Organizações B1
1413-2311 REAd. Revista Eletrônica de Administração B1
1677-7387 RECADM : REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIA ADMINISTRATIVA B1
1809-2276 REGE. REVISTA DE GESTÃO USP B1
2316-2058 REGEPE – Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas B1
1984-5146 REVISTA BRASILEIRA DE FINANÇAS: RBFIN B1
1809-239X REVISTA BRASILEIRA DE GESTÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL B1
2178-2822 REVISTA BRASILEIRA DE INOVAÇÃO B1
1516-3865 REVISTA DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO (CAD/UFSC) B1
1807-1775 REVISTA DE GESTÃO DA TECNOLOGIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO B1
1645-4464 REVISTA PORTUGUESA E BRASILEIRA DE GESTÃO B1
1981-982X RGSA: REVISTA DE GESTÃO SOCIAL E AMBIENTAL B1
1518-9929 ADM. MADE (UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ) B2
2175-5787 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E GESTÃO SOCIAL B2
2358-0917 ADMINISTRAÇÃO: ENSINO E PESQUISA (RAEP) B2
2178-9258 CONTEXTUS – REVISTA CONTEMPORÂNEA DE ECONOMIA E GESTÃO B2
1678-4855 REVISTA DESENVOLVIMENTO EM QUESTÃO B2
1984-6606 REVISTA ECONOMIA & GESTÃO B2
1983-9308 EXACTA (ONLINE) B2
1984-3372 REVISTA ELETRÔNICA DE ESTRATÉGIA & NEGÓCIOS B2
1984-6975 FACES: REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO (BELO HORIZONTE. ONLINE) B2
2178-8030 GESTAO E PLANEJAMENTO B2
2176-5308 GESTÃO & REGIONALIDADE (ONLINE) B2
2238-6890 ORGANIZAÇÕES RURAIS & AGROINDUSTRIAIS B2
1517-3879 ORGANIZAÇÕES RURAIS E AGROINDUSTRIAIS (UFLA) B2
1981-9951 RAMA : REVISTA EM AGRONEGÓCIO E MEIO AMBIENTE B2
1983-4659 REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DA UFSM B2
2175-3350 REBRAE.  REVISTA BRASILEIRA DE ESTRATÉGIA (ELETRÔNICA) B2
2177-5184 REMARK. REVISTA BRASILEIRA DE MARKETING B2
2179-8834 REUNA (ON LINE) B2
1983-716X REVISTA ALCANCE (ONLINE) B2
1679-5350 REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DA UNIMEP B2
2178-9010 REVISTA DE GESTÃO E SECRETARIADO B2
1980-4431 REVISTA DE NEGÓCIOS (ONLINE) B2
1982-2596 REVISTA PENSAMENTO CONTEMPORÂNEO EM ADMINISTRAÇÃO (UFF) B2
1518-3025 Reuna – Revista de Economia, Administração e Turismo B2
1983-4535 Revista Gestão Universitária na América Latina – GUAL B2
2176-0756 Revista Ibero-Americana de Estratégia RIAE B2
1646-8872 Revista da Gestão Costeira Integrada B2
1982-7342 Sociedade, Contabilidade e Gestão B2
2238-104X TEORIA E PRATICA EM ADMINISTRACAO B2
2175-3369 URBE. REVISTA BRASILEIRA DE GESTÃO URBANA B2
2238-8893 Amazônia, Organizações e Sustentabilidade B3
2317-6466 CADERNO PROFISSIONAL DE MARKETING B3
2317-0026 CADERNOS DE PROSPECÇÃO B3
2177-4153 REVISTA CAPITAL CIENTÍFICO B3
2175-9391 DEMOCRACIA DIGITAL E GOVERNO ELETRÔNICO B3
2317-949X DESAFIO ONLINE B3
2316-5537 DESENVOLVE: REVISTA DE GESTÃO DA UNILASALLE B3
2316-5537 Desenvolve – Revista de Gestão do Unilasalle B3
1982-6729 Estudos do CEPE B3
1516-6503 FACEF PESQUISA B3
2175-5825 FUTURE STUDIES RESEARCH JOURNAL B3
1984-2430 GEPROS. GESTÃO DA PRODUÇÃO, OPERAÇÕES E SISTEMAS (ONLINE) B3
2175-5825 FUTURE STUDIES RESEARCH JOURNAL B3
2238-8230 GESTÃO & SOCIEDADE: REVISTA DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UNIABEU B3
1981-1543 GESTÃO & TECNOLOGIA DE PROJETOS B3
2238-4170 GESTÃO CONTEMPORÂNEA B3
1807-5436 GESTÃO E DESENVOLVIMENTO (FEEVALE) B3
1980-5756 GESTÃO E SOCIEDADE (UFMG) B3
1679-1827 GESTÃO.Org. Revista Eletrônica de Gestão Organizacional B3
1676-2819 GLOBAL MANAGER (FSG) B3
2179-135X GVcasos – Revista Brasileira de Casos de Ensino em Administração B3
2236-0972 GeP – Revista de Gestão e Projetos B3
2238-4170 Gestão Contemporânea B3
2237-7506 INTERFACE (NATAL) B3
2318-9975 INTERNATIONAL JOURNAL OF INNOVATION B3
1980-4865 INTERNEXT (SÃO PAULO) B3
1984-3046 JOSCM. JOURNAL OF OPERATIONS AND SUPPLY CHAIN MANAGEMENT B3
2237-4558 NAVUS REVISTA DE GESTÃO E TECNOLOGIA B3
1519-0110 ORG & DEMO (UNESP. MARÍLIA) B3
1413-9375 PARCERIAS ESTRATÉGICAS (IMPRESSO) B3
1415-5109 PENSAMENTO & REALIDADE B3
1980-0193 PERSPECTIVAS CONTEMPORÂNEAS B3
2236-417X PERSPECTIVAS EM GESTÃO & CONHECIMENTO B3
1984-3534 PESQUISA OPERACIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO B3
1984-6983 PRETEXTO (BELO HORIZONTE. ONLINE) B3
2179-4936 RACE – REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E ECONOMIA (ONLINE) B3
2178-7638 RACEF – Revista de Administração, Contabilidade e Economia da FUNDACE B3
1983-5205 RAHIS. REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR E INOVAÇÃO EM SAÚDE B3
1679-9127 REA. REVISTA ELETRÔNICA DE ADMINISTRAÇÃO (FRANCA. ONLINE) B3
2316-5812 REAT – REVISTA ELETRÔNICA DE ADMINISTRAÇÃO E TURISMO B3
1677-3071 RESI. Revista Eletrônica de Sistemas de Informação B3
2178-0080 REVISTA ADMINISTRAÇÃO EM DIÁLOGO – RAD B3
2179-684X REVISTA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA B3
2319-0639 REVISTA BRASILEIRA DE GESTÃO E INOVAÇÃO B3
1678-166X REVISTA BRASILEIRA DE POLÍTICA E ADMINISTRAÇÃO DA EDUCAÇÃO B3
1414-0896 REVISTA CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS (UNIFOR) B3
1982-2537 REVISTA DA MICRO E PEQUENA EMPRESA (FACCAMP) B3
2237-7956 REVISTA DE ADMINISTRACAO IMED B3
2176-8412 REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DA FATEA B3
2176-8854 REVISTA DE FINANÇAS APLICADAS B3
2316-9834 REVISTA DE GESTAO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE B3
2316-3712 REVISTA DE GESTÃO EM SISTEMAS DE SAÚDE B3
2238-5320 REVISTA DE GESTÃO, FINANÇAS E CONTABILIDADE B3
2237-3713 REVISTA DE TECNOLOGIA APLICADA B3
2358-7083 REVISTA ELETRÔNICA CIENTÍFICA DO CRA-PR B3
2236-1170 REVISTA ELETRÔNICA EM GESTÃO, EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA AMBIENTAL B3
1982-4785 REVISTA ELETRÔNICA GESTÃO & SAÚDE B3
2177-7284 REVISTA ELETRÔNICA GESTÃO E SERVIÇOS B3
1984-4204 RAUnP – Revista Eletrônica do Mestrado Profissional em Administração da Universidade Potiguar B3
2318-1001 REVISTA EVIDENCIACAO CONTABIL & FINANCAS B3
2177-6652 REVISTA GESTÃO & TECNOLOGIA B3
2236-210X REVISTA INTELIGÊNCIA COMPETITIVA B3
2318-3233 REVISTA METROPOLITANA DE SUSTENTABILIDADE B3
2178-6259 REVISTA NEGÓCIOS EM PROJEÇÃO B3
1676-1901 REVISTA PRODUÇÃO ONLINE B3
1984-3526 REVISTA TECNOLOGIA E SOCIEDADE (ONLINE) B3
1980-5160 Revista Eletronica Sistemas & Gestão B3
2177-7675 SUSTENTABILIDADE EM DEBATE B3
1980-4814 ABCUSTOS (SÃO LEOPOLDO, RS) B4
1983-7089 ADMpg: GESTÃO ESTRATÉGICA. B4
1414-9230 BNDES SETORIAL B4
2237-8006 BOLETIM GOVERNET DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E GESTÃO MUNICIPAL B4
0102-549X BOLETIM TÉCNICO DO SENAC B4
1516-1803 CADERNO DE ADMINISTRAÇÃO (UEM) B4
2237-5422 CADERNO PROFISSIONAL DE ADMINISTRAÇÃO – CPA B4
1981-4747 CIÊNCIAS SOCIAIS EM PERSPECTIVA B4
2316-3992 COMUNICAÇÃO E MERCADO B4
2236-8760 CONNEXIO – REVISTA CIENTÍFICA DA ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS B4
2237-5422 Caderno Profissional de Administração (CPA) – UNIMEP B4
1983-1838 E-TECH: TECNOLOGIAS PARA COMPETITIVIDADE INDUSTRIAL B4
2358-6311 FAROL – REVISTA DE ESTUDOS ORGANIZACIONAIS E SOCIEDADE B4
1679-723X FFBUSINESS B4
2446-8738 GESTÃO E DESENVOLVIMENTO EM REVISTA B4
1809-6670 GOVERNET. BOLETIM DO ORÇAMENTO E FINANÇAS B4
2177-1243 Gestão Pública: Práticas e Desafios B4
1808-3536 LIINC EM REVISTA B4
2447-8032 METROPOLITANA DE RELATO PROFISSIONAL B4
1807-1236 ORGANICOM (USP) B4
1519-9029 POLÍTICA E GESTÃO EDUCACIONAL (ONLINE) B4
1983-8026 PRODUTO & PRODUÇÃO (ONLINE) B4
2237-5163 Produção em Foco B4
2236-4374 Publicações da Escola da AGU: Direito, Gestão e Democracia B4
1677-4280 QUALIT@S (UEPB) B4
1809-6212 RACI. REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS DO IDEAU B4
1677-1184 RAC (IESA) B4
2178-9320 RARA – REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DA AMAZÔNIA B4
1806-5961 RAU. REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO UNISAL B4
2177-8426 REAC.REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DA FAT B4
1983-8166 REBAP. REVISTA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO POLÍTICA B4
2237-3667 REUNIR: REVISTA DE ADMINISTRACAO, CIENCIAS CONTABEIS E SUSTENTABILIDADE B4
2237-2733 REVISTA ACADÊMICA SÃO MARCOS B4
2238-2593 REVISTA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL E RELAÇÕES PÚBLICAS B4
2237-1664 REVISTA BRASILEIRA DE GESTÃO E ENGENHARIA B4
2358-5153 REVISTA BRASILEIRA DE NEGÓCIOS E DESENVOLVIMENTO REGIONAL B4
2176-9176 REVISTA CESUMAR CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS B4
1982-2065 REVISTA DA CIÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO (RECIFE) B4
2176-9583 REVISTA DA FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA – REFAE B4
2236-1197 REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DA UEG B4
2359-117X REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DO SUL DO PARÁ B4
2447-2719 REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO E COMÉRCIO EXTERIOR B4
2358-1948 REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE B4
2237-1427 REVISTA DE CARREIRAS E PESSOAS B4
1517-6304 REVISTA DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS DA UNIPAR (IMPRESSO) B4
0870-8827 REVISTA DE CONTABILIDADE E FINANÇAS B4
2317-5001 REVISTA DE CONTABILIDADE, CIÊNCIA DA GESTÃO E FINANÇAS B4
2447-6129 REVISTA DE ENSINO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO E ENGENHARIA B4
2358-1735 REVISTA DE GESTÃO E CONTABILIDADE DA UFPI B4
2359-0432 REVISTA DE GESTÃO E ORGANIZAÇÕES COOPERATIVAS B4
2179-2895 REVISTA DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA B4
2178-0382 REVISTA DE LOGÍSTICA DA FATEC-CARAPICUÍBA B4
2446-8622 REVISTA DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS E EMPREENDEDORISMO DA FATEC OSASCO B4
1678-4057 REVISTA DE POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO GOVERNAMENTAL B4
2317-9082 REVISTA DO MESTRADO PROFISSIONAL GESTÃO EM ORGANIZAÇÕES APRENDENTES B4
0034-9240 REVISTA DO SERVIÇO PÚBLICO B4
2316-2341 REVISTA ENIAC PESQUISA B4
2357-7509 REVISTA ESCOLA DE NEGÓCIOS B4
1983-1595 REVISTA ESTÁCIO PAPIRUS (FESSC) B4
2237-0722 REVISTA GEINTEC: GESTÃO, INOVAÇÃO E TECNOLOGIAS B4
2238-8753 REVISTA GESTÃO & SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL B4
1808-0448 REVISTA GESTÃO INDUSTRIAL B4
2175-8247 REVISTA INNOVARE B4
1980-3575 REVISTA INTERATIVIDADE B4
2237-3373 REVISTA INTERCONTINENTAL DE GESTÃO DESPORTIVA B4
2317-2428 REVISTA INTERDISCIPLINAR DE GESTÃO SOCIAL B4
1983-5000 REVISTA LABOR B4
2179-5738 REVISTA NAU SOCIAL B4
2447-4266 REVISTA OBSERVATÓRIO B4
2446-9580 REVISTA PRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO B4
1984-6657 REVISTA PSICOLOGIA: ORGANIZAÇÕES E TRABALHO B4
1983-6635 RGO. REVISTA GESTÃO ORGANIZACIONAL (ONLINE) B4
2317-2428 RIGS – REVISTA INTERDISCIPLINAR DE GESTÃO SOCIAL B4
1676-9783 RIMAR B4
2317-0115 RMP – REVISTA DOS MESTRADOS PROFISSIONAIS B4
2177-8426 ReAC-Revista de Administração e Contabilidade B4
2317-5087 Revista Gestão & Conexões B4
1982-4637 Revista Temas de Administração Pública B4
2179-8311 Revista Universitas Gestão e TI B4
0102-7360 SINERGIA (FURG) B4
2177-3726 VIANNA SAPIENS B4
2237-9010 ÁGORA : REVISTA DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA B4
2316-7548 ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS EM REVISTA B5
1519-0846 ANÁLISE (JUNDIAÍ) B5
1516-2680 ANÁLISE (PUCRS) B5
1679-3765 CADERNOS DA ESCOLA DE NEGÓCIOS DA UNIBRASIL B5
1808-3102 CADERNOS DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS (UESB) B5
1806-8944 CADERNOS DE FINANÇAS PÚBLICAS B5
2318-5414 CADERNOS DE INOVAÇÃO EM PEQUENOS NEGÓCIOS B5
1982-5447 CADERNOS GESTÃO SOCIAL B5
1679-348X CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS EM REVISTA (CASCAVEL. IMPRESSO) B5
2176-9257 DESENVOLVIMENTO EM DEBATE B5
2238-0515 EMPREENDEDORISMO, GESTÃO E NEGÓCIOS  REVISTA DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO B5
1981-223X FOCO (FACULDADE NOVO MILÊNIO) B5
2177-3068 GESTÃO CONTEMPORÂNEA B5
1808-6594 GESTÃO E CONHECIMENTO B5
1806-0404 NEGÓCIOS E TALENTOS B5
2179-6289 REVISTA CIENTÍFICA SENSUS: ADMINISTRAÇÃO B5
1806-1907 RAU. REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DA UNIME B5
2237-8812 REAGRO – REVISTA ELETRÔNICA DE AGRONEGÓCIO B5
2317-0131 Revista Ouricuri B5
0100-4298 AGROANALYSIS (FGV) C
0104-7078 CADERNOS ENAP C
1984-4883 CADERNOS FGV PROJETOS C
1980-8380 DOM (FUNDAÇÃO DOM CABRAL) C
1676-5826 FÓRUM DE CONTRATAÇÃO E GESTÃO PÚBLICA (IMPRESSO) C
1984-3097 GESTÃO UNIVERSITÁRIA C
1806-8979 GV EXECUTIVO C
1415-8868 HSM MANAGEMENT C
1806-2539 MARKETING INDUSTRIAL C
1807-8095 Mundo PM (Project Management) C
2317-0123 PMKT – Revista Brasileira de Pesquisa de Marketing, Opinião e Mídia C
2319-0485 PRÁTICAS EM CONTABILIDADE E GESTÃO C
1679-902X RBGP. REVISTA BRASILEIRA DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS C
0103-7323 REVISTA GESTÃO PÚBLICA E DESENVOLVIMENTO C
1982-1832 REVISTA MUNDOLOGÍSTICA C
2238-2178 REVISTA PASSO A PASSO C
2236-0263 TECNOLOGIAS DE ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE C
1517-9710 VALOR ECONÔMICO C

 

Esqueça o Qualis Capes – Critérios alternativos de avaliação das revistas científicas

Existem muitos outros critérios além do Qualis Capes que buscam analisar a relevância e o impacto das revistas científicas tanto no Brasil quanto no mundo. Na realidade, o Qualis não deveria servir para essa finalidade, e sim, apenas como um indicador para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) avaliar os programas de pós-graduação de nosso país (e ponto final).

A própria CAPES é muita clara quanto a isso, quando especifica em sua página que:

A função do QUALIS é exclusivamente para avaliar a produção científica dos programas de pós-graduação. Qualquer outro uso fora do âmbito da avaliação dos programas de pós-graduação não é de responsabilidade da CAPES

Por muito tempo e até mesmo hoje, muitos pesquisadores ainda procuram pautar suas escolhas e percepções apenas com base no critério Capes. Avaliações de concursos, financiamento para pesquisas e critérios de bolsas aos estudantes em universidades públicas e privadas também são outros tipos de eventos que consideram muitas vezes apenas o Qualis Capes.

Do meu ponto de vista, esse tipo de escolha é prejudicial, simplesmente porque o Qualis possui diversas limitações, o que acaba restringindo o entendimento de questões mais complexas de como se dá a dinâmica das publicações científicas no Brasil e no mundo.

A seguir pontuo alguns aspectos que considero negativos:

1) O objeto de avaliação do Qualis são as revistas científicas e posteriormente os programas de pós-graduação brasileiros. No entanto, há sempre a insistência por parte dos pesquisadores e programas de trazer isso ao nível do indivíduo. Pode o pesquisador ser individualmente avaliado apenas face às revistas onde ele publica? “Me diga onde publicas que te direi quem és”, seria esse o lema? Essa limitação renderia um longo debate…

2) A decisão sobre os critérios é realizada comissões de cada área. Embora a relevância de especialistas na escolha dos critérios, muitas das vezes a complexidade da pesquisa nacional e internacional dentro do campo é limitada pelos critérios escolhidos;

3) O Qualis Capes é quase estático. Como é modificado apenas trienalmente (possivelmente agora será quadrimestral), ele não consegue acompanhar a dinâmica e evolução dos periódicos e publicações científicas;

4) Devido a isso, os pesquisadores muitas vezes publicam levando em conta um critério, e depois são avaliados por outro tipo de critério (como aconteceu na recente mudança);

5) A lista fornecida pela CAPES desconsidera várias revistas científicas internacionais relevantes, pelo simples fato de um pesquisador brasileiro não ter publicado em determinada revista lá fora.

6) Isso leva os pesquisadores a compreenderem melhor quais são os critérios Capes para realizarem suas escolhas. No entanto, embora exista a divulgação desses critérios, eles estão escondidos em algum arquivo em PDF no site da Capes e não são amplamente divulgados. Geralmente os pesquisadores só sabem que existem determinadas revistas A1, A2, B1 etc., mas não têm clareza sobre quais são as fronteiras que levam as revistas a possuírem determinado conceito (expliquei um pouco sobre isso numa postagem anterior).

7) Além disso, a lista da CAPES é confusa. São consideradas revistas científicas de áreas muito distintas, não sendo o foco da maioria dos pesquisadores do campo. Por exemplo, no último levantamento que realizei, apenas cerca de 20% das revistas nacionais contidas na lista do campo de Administração, Contabilidade e Turismo eram da área de Administração. Os outros 80% eram periódicos de outras áreas (como Enfermagem, Direito e etc).

8) Como não há quase incentivo financeiro e institucional para as revistas brasileiras progredirem em termos de qualidade de gestão e avaliação de seus periódicos, o Qualis Capes acaba marginalizando muitas revistas com grande potencial, colocando-as em estratos irreais frente a qualidade de suas publicações.

9) Talvez existam diversos outras questões e detalhes que não recordo no momento. Deixo a você leitor para pontuar outros itens que estão faltando….

Para sair dessa visão estreita a respeito do nosso campo científico, sugiro o conhecimento de outros diversos espaços que avaliam os periódicos científicos existentes. Os diferentes critérios e métricas possibilitam que não fiquemos presos apenas por avaliações estáticas (como a da Capes) ou muito privativas (como o fator de impacto JCR que considera um número limitado de revistas internacionais).

Abaixo destaco a lista com algumas bases ou sites que realizam avaliações de periódicos científicos (alguns restritos ao campo de Administração). Deixarei a critério do leitor para explorar cada um deles.

1) Fator de impacto Spell (ANPAD – revistas nacionais)

2) Journal Citation Report (Thomson Reuters – acesso via periódicos Capes pelo IP da Universidade – revistas internacionais e poucas nacionais)

3) Scimago Ranking (Elsevier – Revistas internacionais e algumas revistas nacionais)

4) Ranking da ABS (revistas internacionais)

5) Raking Financial Times (revistas internacionais)

6) Eigenfactor (revistas internacionais)

7) Google Metrics (Revistas nacionais e internacionais)

A cada ano as bases nacionais e internacionais de periódicos científicos têm se consolidado, aprimorando a busca e conexão entre as publicações existentes. Na minha opinião, penso que por um lado são avanços importantes, principalmente devido a nossa “racionalidade limitada” que nos impede de ter o tempo necessário para acessar todos os conteúdos sobre determinado tema. Por outro lado, cabe um adendo de que é importante também considerarmos que as métricas não são tudo na vida de um pesquisador. E nem sempre (ou nunca) uma busca de artigos ou de um local para publicar deverá (deveria) seguir métricas. Antes de publicar em qualquer lugar ou até mesmo ao realizar o levantamento dos artigos, é importante entendermos com quem estamos conversando. Com quais autores converso e onde eles publicam? Nem sempre a conversa sobre determinado tema irá nos levar a revistas de alto impacto. Muitas vezes ela poderá ocorrer a nível de Brasil, de América Latina ou até mesmo em comunidades internacionais em journals de impacto intermediário. A descoberta de um “lar” para nossos artigos é uma construção única e contingente, valendo-se muito de nossas experiências e conhecimentos enquanto pesquisadores, não devendo ser pautada apenas por critério x ou y de determinada métrica (infelizmente isso seria o ideal, mas sabemos que ocorre muito pouco).

Os links trazidos nessa publicação buscam ampliar as informações sobre as alternativas ao critério da Capes ao considerar a influência das revistas científicas. A provocação que fica: Esqueçam o Qualis Capes e vamos abrir nosso leque para outras possibilidades e oportunidades existentes.

Publicado por Rodrigo Assunção Rosa

Doutorando em Administração pela FGV/EAESP. É mestre em Administração pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

¹http://www.capes.gov.br/avaliacao/instrumentos-de-apoio/classificacao-da-producao-intelectual

Fator de Impacto (JCR) dos Journals de Business e Management (2015)

 

Em junho de 2016 a Thomson Reuters – empresa responsável pela gestão base da Web of Science – publicou a lista com o novo Fator de Impacto das revistas científicas. A base contém mais de 11 mil journals em 243 disciplinas.

O Fator de Impacto (JCR – Journal Citation Reports) é uma medida que considera o número de citações recebidas pela revista  em razão da quantidade de artigos publicados. Juntamente com a base Scopus (que calcula os fatores de impacto SJR e H-Scopus) é um dos indicadores mais legítimos no meio científico internacional e sua finalidade é a de avaliar quantitativamente a relevância/impacto de um determinado periódico científico em sua respectiva área.

sem-titulo

Abaixo disponibilizo o Ranking dos Journals nas categorias Business e Management.

Rank Full Journal Title Total Cites Journal Impact Factor Eigenfactor Score
1 Academy of Management Annals 1,530 9.741 0.008360
2 ACADEMY OF MANAGEMENT REVIEW 22,261 7.288 0.013220
3 ACADEMY OF MANAGEMENT JOURNAL 25,339 6.233 0.027920
4 JOURNAL OF MANAGEMENT 12,419 6.051 0.021500
5 MIS QUARTERLY 11,320 5.384 0.011370
6 ADMINISTRATIVE SCIENCE QUARTERLY 13,725 5.316 0.007820
7 INTERNATIONAL JOURNAL OF MANAGEMENT REVIEWS 1,890 4.854 0.003880
8 JOURNAL OF INFORMATION TECHNOLOGY 1,695 4.775 0.002680
9 ORGANIZATIONAL RESEARCH METHODS 3,508 4.727 0.007420
10 Journal of Supply Chain Management 1,475 4.571 0.002240
11 Annual Review of Organizational Psychology and Organizational Behavior 113 4.478 0.001050
12 JOURNAL OF MANAGEMENT STUDIES 7,525 4.260 0.012420
13 JOURNAL OF BUSINESS VENTURING 5,628 4.204 0.007070
14 Family Business Review 1,936 4.147 0.002190
15 PERSONNEL PSYCHOLOGY 5,360 4.057 0.006530
16 JOURNAL OF OPERATIONS MANAGEMENT 6,807 4.000 0.007230
17 OMEGA-INTERNATIONAL JOURNAL OF MANAGEMENT SCIENCE 4,990 3.962 0.007380
18 Academy of Management Perspectives 1,313 3.940 0.004480
19 JOURNAL OF MARKETING 17,131 3.885 0.011390
20 JOURNAL OF APPLIED PSYCHOLOGY 26,895 3.810 0.021010
21 JOURNAL OF THE ACADEMY OF MARKETING SCIENCE 6,558 3.744 0.006230
22 JOURNAL OF INTERNATIONAL BUSINESS STUDIES 8,566 3.620 0.008620
23 Business Strategy and the Environment 2,359 3.479 0.002310
24 RESEARCH POLICY 13,078 3.470 0.016550
25 ENTREPRENEURSHIP THEORY AND PRACTICE 4,939 3.414 0.007710
26 STRATEGIC MANAGEMENT JOURNAL 21,139 3.380 0.019310
27 ORGANIZATION SCIENCE 13,837 3.360 0.024270
28 JOURNAL OF INTERACTIVE MARKETING 1,660 3.256 0.002010
29 JOURNAL OF INTERNATIONAL MARKETING 1,351 3.250 0.000980
30 JOURNAL OF CONSUMER RESEARCH 14,148 3.187 0.014590
31 TOURISM MANAGEMENT 8,910 3.140 0.009070
32 JOURNAL OF MARKETING RESEARCH 13,697 3.109 0.018790
33 INFORMATION SYSTEMS RESEARCH 5,175 3.047 0.007520
34 JOURNAL OF MANAGEMENT INFORMATION SYSTEMS 3,818 3.025 0.003520
35 Internet Research 1,154 3.017 0.001100
36 JOURNAL OF ORGANIZATIONAL BEHAVIOR 7,252 2.986 0.009450
37 LEADERSHIP QUARTERLY 5,167 2.938 0.007850
38 LONG RANGE PLANNING 2,244 2.936 0.003530
39 INTERNATIONAL JOURNAL OF PROJECT MANAGEMENT 5,018 2.885 0.003770
40 JOURNAL OF WORLD BUSINESS 2,284 2.811 0.004080
41 ORGANIZATIONAL BEHAVIOR AND HUMAN DECISION PROCESSES 9,186 2.805 0.010120
42 ORGANIZATION STUDIES 5,173 2.798 0.007840
43 MANAGEMENT SCIENCE 22,776 2.741 0.034490
44 Management and Organization Review 810 2.738 0.002210
45 SUPPLY CHAIN MANAGEMENT-AN INTERNATIONAL JOURNAL 2,691 2.731 0.003380
46 TECHNOLOGICAL FORECASTING AND SOCIAL CHANGE 4,653 2.678 0.007560
47 Marketing Theory 1,048 2.673 0.001690
48 Consumption Markets & Culture 589 2.659 0.001220
49 ORGANIZATION & ENVIRONMENT 701 2.650 0.000880
50 Corporate Social Responsibility and Environmental Management 1,104 2.647 0.001430
51 HUMAN RELATIONS 5,937 2.619 0.007300
52 JOURNAL OF STRATEGIC INFORMATION SYSTEMS 1,159 2.595 0.001290
53 Journal of Purchasing and Supply Management 929 2.562 0.001530
54 JOURNAL OF SERVICE RESEARCH 2,566 2.462 0.003690
55 Academy of Management Learning & Education 1,509 2.458 0.002570
56 Strategic Organization 654 2.444 0.001810
57 Cornell Hospitality Quarterly 648 2.408 0.001290
58 Journal of Business Logistics 1,563 2.340 0.001420
59 JOURNAL OF ADVERTISING 2,668 2.288 0.001780
60 Management Accounting Research 1,074 2.286 0.000920
61 INTERNATIONAL JOURNAL OF OPERATIONS & PRODUCTION MANAGEMENT 3,942 2.252 0.002900
62 JOURNAL OF BUSINESS AND PSYCHOLOGY 1,543 2.250 0.004510
63 HARVARD BUSINESS REVIEW 10,345 2.249 0.011160
64 TECHNOVATION 3,488 2.243 0.003610
65 HUMAN RESOURCE MANAGEMENT REVIEW 934 2.236 0.002010
66 Journal of Service Management 700 2.233 0.001950
67 INTERNATIONAL SMALL BUSINESS JOURNAL 1,379 2.215 0.002060
68 JOURNAL OF TECHNOLOGY TRANSFER 1,321 2.213 0.002080
69 European Journal of Work and Organizational Psychology 1,677 2.208 0.002990
70 JOURNAL OF ENVIRONMENTAL ECONOMICS AND MANAGEMENT 4,002 2.197 0.008780
71 BRITISH JOURNAL OF MANAGEMENT 2,516 2.188 0.003760
72 International Journal of Contemporary Hospitality Management 1,775 2.176 0.001540
73 CORPORATE GOVERNANCE-AN INTERNATIONAL REVIEW 1,517 2.169 0.001570
74 INFORMATION & MANAGEMENT 4,415 2.163 0.003170
75 Electronic Commerce Research and Applications 1,122 2.139 0.002300
76 Asia Pacific Journal of Management 1,361 2.135 0.002320
76 Business & Society 1,400 2.135 0.002180
78 JOURNAL OF BUSINESS RESEARCH 10,397 2.129 0.012000
79 MIT SLOAN MANAGEMENT REVIEW 1,667 2.114 0.002960
80 INTERNATIONAL JOURNAL OF PHYSICAL DISTRIBUTION & LOGISTICS MANAGEMENT 2,189 2.101 0.002000
81 JOURNAL OF PRODUCT INNOVATION MANAGEMENT 4,060 2.086 0.006440
82 Organizational Psychology Review 181 2.069 0.001500
83 JOURNAL OF OCCUPATIONAL AND ORGANIZATIONAL PSYCHOLOGY 2,764 2.059 0.004330
84 JOURNAL OF RETAILING 4,436 2.014 0.002800
85 JOURNAL OF CONSUMER PSYCHOLOGY 2,822 2.009 0.006630
86 Journal of International Management 1,045 1.982 0.001570
87 M&SOM-Manufacturing & Service Operations Management 1,815 1.966 0.005950
88 JOURNAL OF SMALL BUSINESS MANAGEMENT 1,831 1.937 0.001830
89 INDUSTRIAL MARKETING MANAGEMENT 5,156 1.930 0.005270
90 GROUP & ORGANIZATION MANAGEMENT 1,462 1.904 0.001700
91 Research in Organizational Behavior 2,597 1.889 0.001980
92 Public Management Review 1,184 1.872 0.002930
93 Management Communication Quarterly 743 1.865 0.001580
94 INTERNATIONAL JOURNAL OF ELECTRONIC COMMERCE 1,161 1.853 0.001390
95 Human Resource Management Journal 478 1.845 0.001560
96 JOURNAL OF BUSINESS ETHICS 12,319 1.837 0.016020
97 INTERNATIONAL JOURNAL OF RESEARCH IN MARKETING 2,365 1.833 0.003420
98 Strategic Entrepreneurship Journal 774 1.800 0.002020
99 HUMAN RESOURCE MANAGEMENT 1,890 1.798 0.002220
100 SMALL BUSINESS ECONOMICS 3,275 1.795 0.004720
101 OPERATIONS RESEARCH 10,200 1.777 0.016210
101 ORGANIZATION 1,957 1.777 0.003310
103 Project Management Journal 1,148 1.765 0.001070
104 European Management Review 342 1.750 0.000790
105 BUSINESS ETHICS QUARTERLY 1,281 1.735 0.001970
106 Journal of Nursing Management 2,420 1.721 0.004360
107 Journal of Knowledge Management 2,047 1.689 0.001490
108 International Business Review 2,105 1.669 0.002890
109 MARKETING SCIENCE 4,419 1.647 0.011140
110 ENTREPRENEURSHIP AND REGIONAL DEVELOPMENT 1,174 1.629 0.001970
111 INTERNATIONAL JOURNAL OF FORECASTING 2,588 1.626 0.005280
112 INTERNATIONAL MARKETING REVIEW 1,567 1.588 0.001020
113 MARKETING LETTERS 1,368 1.508 0.002320
114 International Journal of Shipping and Transport Logistics 218 1.493 0.000540
115 JOURNAL OF ENGINEERING AND TECHNOLOGY MANAGEMENT 739 1.474 0.000870
116 IEEE TRANSACTIONS ON ENGINEERING MANAGEMENT 2,003 1.454 0.002290
117 European Management Journal 1,938 1.437 0.001550
118 Journal of Macromarketing 706 1.429 0.000840
119 Information and Organization 418 1.419 0.000710
120 DECISION SCIENCES 2,966 1.418 0.002370
121 Electronic Markets 483 1.404 0.000490
122 AUSTRALIAN JOURNAL OF MANAGEMENT 452 1.400 0.000580
123 MANAGEMENT LEARNING 1,092 1.393 0.001180
124 Business Ethics-A European Review 769 1.386 0.000780
125 SYSTEM DYNAMICS REVIEW 778 1.370 0.000900
126 PSYCHOLOGY & MARKETING 3,316 1.367 0.003130
127 JOURNAL OF APPLIED BEHAVIORAL SCIENCE 986 1.342 0.000700
128 INDUSTRIAL AND CORPORATE CHANGE 2,582 1.327 0.004090
129 GENDER WORK AND ORGANIZATION 1,089 1.325 0.002080
130 GROUP DECISION AND NEGOTIATION 786 1.312 0.001270
131 Managing Service Quality 1,043 1.286 0.000810
132 NEW TECHNOLOGY WORK AND EMPLOYMENT 297 1.281 0.000490
133 Electronic Commerce Research 346 1.275 0.000570
134 INTERNATIONAL JOURNAL OF HUMAN RESOURCE MANAGEMENT 3,852 1.262 0.005400
135 International Transactions in Operational Research 692 1.255 0.001650
135 Journal of Electronic Commerce Research 433 1.255 0.000530
137 PUBLIC RELATIONS REVIEW 1,631 1.249 0.002810
138 E & M Ekonomie a Management 318 1.242 0.000250
139 Science and Public Policy 1,104 1.233 0.002430
140 JOURNAL OF THE OPERATIONAL RESEARCH SOCIETY 5,413 1.225 0.006340
141 ENGINEERING ECONOMIST 330 1.207 0.000410
142 Global Strategy Journal 260 1.206 0.001650
143 Sport Management Review 582 1.193 0.001270
144 R & D MANAGEMENT 1,813 1.190 0.001620
145 International Journal of Advertising 826 1.169 0.000920
146 Leadership 388 1.167 0.000710
147 JOURNAL OF PUBLIC POLICY & MARKETING 1,301 1.150 0.001660
148 Creativity and Innovation Management 686 1.143 0.000870
149 Journal of Managerial Psychology 1,768 1.136 0.001970
150 Human Resource Development Quarterly 714 1.135 0.000770
151 MANAGEMENT DECISION 2,785 1.134 0.003320
152 Decision Analysis 287 1.132 0.001190
153 International Journal of Accounting Information Systems 288 1.128 0.000400
154 CALIFORNIA MANAGEMENT REVIEW 3,224 1.109 0.002060
155 Journal of Leadership & Organizational Studies 695 1.092 0.001250
156 EUROPEAN JOURNAL OF MARKETING 4,085 1.088 0.002750
156 Journal of Family Business Strategy 223 1.088 0.000690
158 International Journal of Consumer Studies 1,300 1.086 0.002000
159 SMALL GROUP RESEARCH 1,194 1.078 0.001190
160 MANAGEMENT INTERNATIONAL REVIEW 1,066 1.076 0.001370
160 Scandinavian Journal of Management 814 1.076 0.001080
162 Journal of Contingencies and Crisis Management 485 1.073 0.000690
163 Career Development International 854 1.054 0.001450
164 JOURNAL OF CONSUMER AFFAIRS 945 1.053 0.001440
165 RESEARCH-TECHNOLOGY MANAGEMENT 678 1.052 0.000530
166 Journal of Destination Marketing & Management 88 1.034 0.000180
167 Journal of Consumer Behaviour 918 1.022 0.001410
168 Journal of Services Marketing 1,856 1.021 0.001120
169 BUSINESS HORIZONS 1,992 1.008 0.003200
170 SYSTEMS RESEARCH AND BEHAVIORAL SCIENCE 566 0.991 0.000940
171 Disaster Prevention and Management 570 0.987 0.000730
172 Service Business 232 0.985 0.000340
173 JOURNAL OF BUSINESS & INDUSTRIAL MARKETING 1,162 0.973 0.000900
173 JOURNAL OF PRODUCTIVITY ANALYSIS 1,542 0.973 0.002470
175 Information Systems and E-Business Management 220 0.953 0.000400
176 JOURNAL OF MANAGEMENT INQUIRY 852 0.943 0.001990
177 EMPLOYEE RELATIONS 576 0.933 0.000660
177 International Journal of Logistics-Research and Applications 470 0.933 0.000470
179 International Journal of Logistics Management 975 0.917 0.000620
180 MIS Quarterly Executive 351 0.909 0.000690
181 TOTAL QUALITY MANAGEMENT & BUSINESS EXCELLENCE 1,647 0.896 0.001130
182 IMA Journal of Management Mathematics 284 0.878 0.000620
183 Industry and Innovation 776 0.870 0.001470
184 INTERNATIONAL JOURNAL OF TECHNOLOGY MANAGEMENT 960 0.867 0.000850
185 BRQ-Business Research Quarterly 22 0.857 0.000070
186 Asian Business & Management 139 0.850 0.000190
187 QME-Quantitative Marketing and Economics 326 0.846 0.002190
188 TECHNOLOGY ANALYSIS & STRATEGIC MANAGEMENT 1,100 0.845 0.001380
189 JOURNAL OF ADVERTISING RESEARCH 1,942 0.825 0.001170
190 JOURNAL OF ECONOMICS & MANAGEMENT STRATEGY 1,169 0.823 0.003670
191 JOURNAL OF FORECASTING 1,020 0.818 0.001850
192 Review of Managerial Science 111 0.814 0.000320
193 SOCIO-ECONOMIC PLANNING SCIENCES 803 0.796 0.001120
194 Cross Cultural Management-An International Journal 362 0.778 0.000520
195 International Journal of Strategic Property Management 208 0.776 0.000420
195 SERVICE INDUSTRIES JOURNAL 1,499 0.776 0.002240
197 Asia Pacific Journal of Human Resources 304 0.769 0.000440
198 EMERGING MARKETS FINANCE AND TRADE 542 0.768 0.000880
199 Service Science 149 0.711 0.000390
200 BUSINESS HISTORY 474 0.709 0.001250
201 PERSONNEL REVIEW 1,018 0.704 0.001030
202 REVIEW OF INDUSTRIAL ORGANIZATION 809 0.700 0.001910
203 INTERNATIONAL JOURNAL OF MARKET RESEARCH 575 0.697 0.000640
204 Computational Economics 453 0.691 0.001230
205 Asian Journal of Technology Innovation 142 0.684 0.000130
205 JOURNAL OF SPORT MANAGEMENT 910 0.684 0.001050
207 Asia Pacific Business Review 271 0.683 0.000450
208 ENTERPRISE & SOCIETY 166 0.680 0.000630
209 Human Resource Development Review 430 0.659 0.000430
209 International Entrepreneurship and Management Journal 343 0.659 0.000590
211 Nonprofit Management & Leadership 620 0.653 0.000480
212 BUSINESS HISTORY REVIEW 412 0.634 0.000760
213 Operations Management Research 123 0.632 0.000240
214 INTERFACES 1,312 0.631 0.001280
215 Journal of Business Economics and Management 298 0.618 0.000750
216 INTERNATIONAL JOURNAL OF SELECTION AND ASSESSMENT 989 0.610 0.001330
217 JOURNAL OF ORGANIZATIONAL BEHAVIOR MANAGEMENT 246 0.605 0.000120
218 Clothing and Textiles Research Journal 341 0.600 0.000160
218 Information Technology & Management 226 0.600 0.000440
220 Knowledge Management Research & Practice 401 0.595 0.000330
221 JOURNAL OF BUSINESS AND TECHNICAL COMMUNICATION 159 0.594 0.000220
222 JOURNAL OF ORGANIZATIONAL CHANGE MANAGEMENT 891 0.577 0.000830
223 AMERICAN BUSINESS LAW JOURNAL 175 0.576 0.000260
223 Journal for East European Management Studies 81 0.576 0.000080
225 Negotiation and Conflict Management Research 100 0.543 0.000470
226 ORGANIZATIONAL DYNAMICS 1,450 0.522 0.001070
227 Entrepreneurship Research Journal 34 0.515 0.000200
228 Journal of Business-to-Business Marketing 269 0.500 0.000180
228 SYSTEMIC PRACTICE AND ACTION RESEARCH 290 0.500 0.000330
230 TRANSPORTATION JOURNAL 332 0.488 0.000260
231 International Journal of Arts Management 136 0.484 0.000120
232 Action Research 256 0.479 0.000400
233 Engineering Management Journal 231 0.468 0.000250
234 LEADERSHIP & ORGANIZATION DEVELOPMENT JOURNAL 788 0.462 0.000620
234 Transformations in Business & Economics 163 0.462 0.000390
236 Baltic Journal of Management 139 0.457 0.000200
236 European Journal of International Management 156 0.457 0.000380
238 NEGOTIATION JOURNAL 283 0.451 0.000340
239 INTERNATIONAL JOURNAL OF MANPOWER 810 0.446 0.000970
240 Science Technology and Society 122 0.421 0.000240
241 Zeitschrift fur Personalforschung 67 0.414 0.000130
242 CANADIAN JOURNAL OF ADMINISTRATIVE SCIENCES-REVUE CANADIENNE DES SCIENCES DE L ADMINISTRATION 364 0.405 0.000510
242 Journal of Management & Organization 385 0.405 0.000650
244 Chinese Management Studies 136 0.379 0.000210
245 Culture and Organization 169 0.354 0.000430
246 Zbornik Radova Ekonomskog Fakulteta u Rijeci-Proceedings of Rijeka Faculty of Economics 33 0.346 0.000040
247 RAE-Revista de Administracao de Empresas 224 0.311 0.000150
248 Journal of World Energy Law & Business 58 0.306 0.000200
249 Cuadernos de Economia y Direccion de la Empresa 85 0.286 0.000150
250 Academia-Revista Latinoamericana de Administracion 53 0.250 0.000080
251 European Business Organization Law Review 61 0.222 0.000200
252 Advances in Strategic Management-A Research Annual 275 0.217 0.000270
253 Revista de Historia Industrial 89 0.212 0.000140
254 South African Journal of Business Management 109 0.200 0.000100
255 South African Journal of Economic and Management Sciences 90 0.185 0.000160
256 Journal of Organizational and End User Computing 116 0.156 0.000180
257 Innovation-Management Policy & Practice 183 0.088 0.000310
258 BETRIEBSWIRTSCHAFTLICHE FORSCHUNG UND PRAXIS 126 0.060 0.000190
259 RBGN-Revista Brasileira de Gestao de Negocios 9 0.047 0.000030
260 Custos e Agronegocio On Line 30 0.028 0.000020
261 Journal of Service Theory and Practice 6 Not Available 0.000000
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Quais são os 100 artigos mais citados nos “top journals” nacionais de Administração?

*Devido a sugestões de alguns leitores, nos próximos dias esta postagem poderá passar por modificações com algumas novas análises/alterações. Novas sugestões são bem-vindas!*

(última alteração às 11:50 – 19/02/2016)

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Nesta semana estive navegando pela internet a procura de alguns softwares de análise bibliométrica e acabei descobrindo um programa chamado Publish or Perish (nome bastante sugestivo para suas finalidades). Esse software basicamente compila as informações contidas no Google Acadêmico e realiza algumas análises bem interessantes sobre as revistas, publicações e autores, conforme as possibilidades e ferramentas disponibilizadas.

A postagem de hoje se originou da curiosidade em explorar esse software. O bacana dele é que é possível até mesmo identificar as revistas científicas nacionais e fazer o levantamento de todas as publicações desde suas origens. Para isso, basta apenas inserir o nome da revista entre aspas ou o ISSN. Por exemplo: Numa primeira explorada, verifiquei as informações sobre a Revista de Administração de Empresas (RAE) e na lista apareceram os artigos publicados desde seu primeiro volume, em 1961. Fiquei bastante surpreso com o potencial desse software, mesmo percebendo que ele possuí algumas limitações e erros, fato esse inerente a quaisquer programas que trabalham com grandes quantidades de dados.

Como achei interessante as análises feitas pelo programa, logo resolvi brincar um pouco. Exercitando um problema de pesquisa prático (sem nenhuma pretensão teórica), minha pergunta foi: Quais são os 100 artigos mais citados nos “top journals” nacionais de Administração? Para responder a essa questão, tive que optar por alguns critérios pessoais de recorte. Decidi explorar apenas os 10 artigos mais citados de cada revista nacional de Administração classificadas como “Qualis A2” na área de Administração, Contabilidade e Turismo (obs: por sugestão de um leitor resolvi expandir o levantamento e também realizar a análise de citações “global” dessas revistas). Lembrando que desde a última divulgação dos novos critérios da CAPES ainda nenhum periódico brasileiro conseguiu  atingir o status “A1”. A escolha das 10 revistas foi baseada no levantamento que realizei na publicação anterior do meu blog, onde identifiquei cerca de 220 revistas científicas com ênfase em Administração no Brasil.

No primeiro levantamento, os 100 artigos tiveram um total de 16.903 citações. Isso corresponde a uma média de cerca de 170 citações por artigo (média bem relevante para os padrões nacionais, no entanto muito baixa se comparada às interações encontradas no cenário acadêmico das sociais aplicadas no mundo afora). No quadro abaixo estão as principais revistas analisadas juntamente com o somatório das citações dos 10 artigos publicados de cada uma. A quantidade de citações da revista de Administração de Empresas correspondeu a cerca da metade do total de citações entre as 10 revistas (50,27%), seguido pelas Revista de Administração Pública (13,49%) e Revista de Administração Contemporânea (11,44%) e . Os outros periódicos possuem entre 1.93% a 6,48% na parcela do total de citações.

REvistav2.png

Numa breve análise sobre autoria, identifiquei que os 100 artigos mais citados tiveram a participação de 202 autores (considerando as repetições). Isso representa em média cerca de 2 autores por publicação. A maioria dos pesquisadores da lista publicaram apenas 1 artigos. E uma parcela tiveram entre 2 a 4 publicações. Desse modo, destacam-se os autores Clóvis Luiz Machado-da-Silva e Maria Tereza Fleury com respectivamente 4 e 3 artigos publicados. Outros 13 autores publicaram 2 artigos entre as 100 publicações mais citadas, conforme pode ser visto no quadro abaixo.

Autoresv2

Deixando de enrolação e mantando finalmente a curiosidade do leitor, abaixo disponibilizo a lista dos 100 artigos mais citados nos 10 periódicos brasileiros considerados pela CAPES os mais relevantes de nossa área. Nas tabelas abaixo são descritos os títulos, autores, a quantidade de citações e o ano de publicação do artigo, sendo ordenados pela quantidade de citações entre os periódicos.

Após as tabelas, realizo uma outra análise considerando o ranking “global” de citações entre as 10 revistas.

R1R2

R3-2.png

R4R5R6R7R8R9R10

Nuvem de 100 palavras que mais aparecerem nos títulos dos 100 artigos:

NUVEM0.png

***Como sugerido pelo leitor Gustavo Almeida, no final do Blog disponibilizo a lista dos 100 artigos mais citados (101, pois haviam dois artigos com 100 citações nas últimas posições). Este segundo levantamento leva em consideração o número de total de citações “global” entre os 10 periódicos nacionais. Foi registrado um total de 22.352 citações, o que corresponde a uma média de cerca de 224 citações por artigo. 52,48% das publicações mais citadas estão na Revista de Administração de Empresas, seguido por Revista de Administração Contemporânea com 20,79%, Revista de Administração Pública com 16,83%, Revista de Contabilidade e Finanças 4,95%, RAE Eletrônica 2,97%, Revista Brasileira de Gestão de Negócios 0,99% e Organizações e Sociedade 0,99%. As publicações de outras 3 revistas não apareceram no Ranking pois ficaram em posições abaixo da 100ª.

REVISTAS2

Novamente na análise sobre autoria, identifiquei que os 100 artigos mais citados tiveram a participação de 157 autores (considerando as repetições). Isso corresponde em média a cerca de 1,5 autores por publicação. Como anteriormente, a maioria dos pesquisadores da lista publicaram apenas 1 artigos. E uma parcela tiveram entre 2 e 4 publicações. Nesta nova lista destacam-se os autores Lois Jacques Filion (4 publicações), Miguel Pinto Caldas (4 publicações), Eugene Enriquez (3 publicações), Maria Thereza Fleury (3 publicações) e Thomaz Wood Jr.  (3 publicações)  . Outros 13 autores publicaram 2 artigos entre as 100 publicações mais citadas, conforme pode ser visto no quadro abaixo.

AUTORES2.png

Lembrando sempre ao leitor, que talvez possa existir algum erro inerente ao software ou até mesmo por desatenção minha. Peço que caso percebam algo errado – seja na ordem, revistas ou número de citações, ou também encontrem na internet algum título com mais citações, peço que avisem nos comentários, pois o objetivo com a lista é prezar por um quadro verdadeiro a respeito de algumas de nossas publicações nacionais.

(Para visualizar melhor é necessário aumentar o zoom do navegador)

TOP100-2.png

Nuvem de 100 palavras que mais aparecerem nos títulos dos 100 artigos:

NUVEM.png

O software Publish or Perish se mostra uma excelente ferramenta tanto para análises pessoais quanto para possibilidades de pesquisa sobre as produções científicas nacionais e internacionais. Diferente de alguns outros programas de análise bibliométrica, achei esse bastante intuitivo e de fácil utilização, sendo que as informações coletadas podem ser facilmente exportadas para um arquivo .txt (texto) ou .xls (excel), por exemplo.

Publicado por Rodrigo Assunção Rosa

Doutorando em Administração pela FGV/EAESP. É mestre em Administração pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Você sabia? No Brasil existem pelo menos 220 Revistas Científicas com ênfase em Administração

É quase unanimidade que o surgimento das tecnologias da informação e comunicação (TICs) trouxeram benefícios à sociedade. Na esfera do meio acadêmico e das publicações científicas isso é bastante perceptível: podemos ter acesso a livros e artigos científicos com apenas alguns cliques. Basta um computador, acesso à internet e conhecimento sobre as fontes científicas confiáveis para realizar uma busca.

Entretanto também há os efeitos negativos e indesejáveis das TICs. Um dos mais prestigiados sociólogos contemporâneos, o polonês Zygmunt Bauman – criador do conceito de Modernidade Líquida -, aponta para os malefícios causados pelo uso dessas tecnologias. Segundo o sociólogo, estamos passando por uma “crise de atenção” devido a fragmentação do conhecimento causado pela grande quantidade de fontes de informação disponíveis na internet. Para Bauman “não há como conceber a sociedade do futuro sem tecnologia. Então, se não pode vencê-la, una-se a ela. Tente contrabalancear o impacto negativo, como a crise da atenção, da persistência e de paciência. É preciso ter determinadas qualidades se você deseja construir conhecimento e não só agregá-lo: paciência, atenção e a habilidade de ocupar esse local estável, sólido, no mundo que está em constante movimento. É preciso trabalhar a capacidade de se manter focado.”

Na época em que ainda estava finalizando meu curso de graduação em Administração, em meados de 2013, me deparei com essa “realidade líquida” descrita por Bauman. Naquele ano, estava responsável por realizar um levantamento sobre determinado tema na área e acabei deparando-me com uma ciência bastante dispersa (no sentido de que era difícil encontrar na internet quais eram os periódicos científicos considerados “válidos” para as buscas que necessitava no campo de Administração). Conhecia algumas revista mainstreams nacionais como a RAE, RAUSP, RAC, entre outras, mas não conseguia conceber dentro dos meus “quadros mentais” como estava estruturado esse campo. Após procurar incessantemente em algumas bases/indexadores como a Periódicos CAPES, Scielo, Google Scholar , e uns tempos depois também descobri o excelente trabalho da ANPAD com a criação da base Spell, comecei a compreender melhor a lógica da produção científica nacional.

Diante de tantas informações, havia chegado a conclusão que precisava buscar um espaço sólido e estável em meio a tanta informação, seguindo as recomendações de Bauman. O aprendizado até compreender a forma como as coisas eram organizadas e (des)integradas levou muito tempo, e até hoje ainda aprendo um bocado sobre publicações científicas ao buscar os temas que me interessam nas bases ou periódicos nacionais e internacionais.

Nas ciências sociais aplicadas, aprendemos a olhar para a realidade como algo socialmente construído, ou melhor, em constante construção. O que “é” e o que “não é” “ciência” é definido por pessoas de carne e osso, assim como eu e você. E é também sempre inacabado, em constante mudança. Sendo assim, a aceitação do que é  e o que não é científico passa por uma séries de questões sociais e institucionais que buscarei descrever de forma sucinta nesta publicação. Essa entendimento, postulado principalmente pelos sociólogos do século XX e XXI, contrapõe a antiga ideia de que a ciência é neutra e isenta de valores e erros, e de que existe uma verdade única e universal sobre a realidade da natureza ou da sociedade, como ainda acreditam alguns herdeiros do “positivismo Comtiano”.

Como publiquei no primeiro post do Blog, a responsabilidade em definir as diretrizes e de avaliar a qualidade das revistas científicas nacionais e internacionais em nosso país está sob comando da CAPES. Além de outras diversas atribuições que ela possuí, uma delas é a de institucionalizar os critérios sobre o que é considerado científico ou não. A cada mudança que ocorre nos critérios Qualis Capes é cada vez mais perceptível que a instituição está seguindo o mainstream internacional de publicação científica.

Internacionalmente, esse mainstream acadêmico segue a lógica de produção científica alicerçada no fator de impacto. Revistas com maiores fatores de impacto (baseado na quantidade de citações dos artigos publicados pela revista científica) são consideradas mais relevantes para as comunidades acadêmicas. Essa lógica de produção científica possuí severas críticas em diversas comunidades, contudo, deixarei para tocar nessa “ferida” em outra publicação, pois confesso que ainda não li com profundidade os defensores e os opositores desse sistema, embora eu já tenha certa posição a respeito e que não compreende nenhum dos dois extremos.

A CAPES para criar seus critérios (A1 ,A2 ,B1 ,B2 ,B3 ,B4 ,B5 ,C) baseia-se principalmente nos fatores de impacto de três principais bases: Web of Science (Thomson Reuters), Scopus (Elsevier), e mais recentemente Scielo (FASPESP/CNPq/BIREME). Essas bases possuem uma grande quantidade de revistas científicas indexadas, o que possibilita a busca integrada dos artigos científicos e também o cálculo dos fatores de impacto (veja por exemplo, o ranking 2014 criado pela base Scopus na área de Administração e Contabilidade). Contudo, para uma revista estar indexada em uma dessas bases deve seguir uma série de rígidas regras de boas práticas de publicação científica, aos quais muitas de nossas revistas nacionais ainda não conseguiram ou não possuem intenção de se adaptar. Para resolver esse impasse, a CAPES criou regras próprias e a cada Triênio (a partir de 2013-2016 serão Quadriênios) divulga a lista de periódicos considerados científicos para cada área de nosso país. Esses critérios são utilizados principalmente para avaliar o desempenho dos programas de pós-graduação nacionais e compõe parte da avaliação do chamado “Conceito CAPES”.

Há algum tempo atrás eu já tinha uma noção de que tínhamos muitas revistas científicas nacionais em nossa área. Sabia disso porque a base Spell – maior base nacional, que reúne uma série de periódicos na área de administração, contabilidade e turismo –  já possuía cerca de 100 revistas indexadas. No entanto, como as revistas devem pagar para estarem indexadas nessa base, imaginei que houvessem muitas outras. Desse modo,  com minha curiosidade, paciência e persistência fui a procura da última lista disponibilizada pela CAPES utilizada para avaliar o quadriênio 2013-2016 e encontrei uma enorme tabela com mais de 1000 revistas científicas na área de Administração, Contabilidade e Turismo. Na tabela abaixo criei uma pequena síntese dos estratos do Qualis que essas revistas científicas se enquadravam.

QUALIS

Só que nessa lista disponibilizada, contém periódicos científicos que não fazem parte do campo de Administração. Isso ocorre pois se um pesquisador da área realiza uma publicação na área de Saúde, por exemplo, essa revista também é avaliada e recebe um conceito. Para resolver esse ‘problema’ optei por realizar um filtro. Para isso, avaliei a lista completa em todos estratos em busca das revistas científicas nacionais com ênfase em Administração. Devido ao grande número, optei por excluir as revistas multidisciplinares e interdisciplinares, além das áreas de contabilidade, economia, psicologia, entre outros campos que não possuem foco em gestão, embora possa existir alguma publicação a respeito (considero que essa é a grande limitação desse levantamento). Além das revistas com foco em administração e gestão, escolhi por manter os periódicos da área de turismo, finanças e produção, pois são áreas que considero mais correlatas. Se houvessem dúvidas na análise do nome da revista, procurei as revistas no Google e verifiquei seu foco e escopo, e caso ocorressem ainda dúvidas a respeito conferi as publicações da revista. Cabe salientar que o levantamento pode conter alguma falha, logo peço que os leitores comuniquem nos comentários do Blog caso sintam a falta de alguma revista científica na lista que irei disponibilizar.

QUALIS2

Após o filtro foi possível identificar pelo menos 226 revistas científicas (excluindo o estrato “C”) com ênfase em Administração, o que compõe 21,44% do total de periódicos avaliados pela CAPES. O que chama atenção é que não temos nenhuma revista nacional no estrato A1. Isso ocorre desde avaliações anteriores pelo motivo de não estarem indexadas em bases internacionais ou não atingirem o fator de impacto suficiente exigido no critério. Temos então 10 periódicos no estrato A2 (4,22%), 8 no estrato B1 (3,38%) e a grande parte das revistas nacionais concentram-se nos estratos B2 (15,19%), B3 (24,05%) e quase metade no estrato B4 (42,19%), e cerca de 10% concentram-se nos estratos B5 e C.

Curioso não? Fiquei bastante surpreso com a quantidade de revistas científicas que temos em nossa área. Mas fico aqui refletindo diversas coisas a respeito…No caso de escrever um referencial teórico, ao fazer a revisão da literatura considerando tudo que é publicado sobre determinado tema, como ter tempo para procurar em tantas revistas? Se muitas delas não estão indexadas em bases nacionais ou internacionais, o esforço parece ser maior ainda. Isso que ainda não estou levando em consideração as revistas científicas internacionais.

Nos dias atuais, o conhecimento está tão disperso e fragmentado, que o esforço para separar o joio do trigo poderá ser penoso para nós pesquisadores. Se utilizo os critérios da CAPES para fazer meu levantamento, posso ser criticado por “marginalizar” as revistas com estratos menores. Sendo que concordo que existem artigos excelentes publicados em estratos como B4 e B5, por exemplo. No entanto, o tempo que temos é escasso e em algum momento de nossas pesquisas precisamos fazer algum tipo de recorte em nossa busca.

Parece que Bauman realmente está correto. Passamos dos tempos sólidos das grandes bibliotecas, onde o conhecimento era mais raro, profundo, concreto, para uma era em que podemos encontrar esse conhecimento em qualquer lugar da internet, muitas vezes em massa, de forma rasa e fragmentada.

Como poderíamos resolver esse impasse? Acredito ser uma questão relevante para debate nos meios acadêmicos.

Abaixo disponibilizo a lista com os nomes das revistas científicas com o ISSN e o estrato:

A2.png

B1.pngB2B3B4

B5

C

Também identifiquei algumas revistas  indexadas na base Spell mas que não estavam na lista da CAPES (não sei dizer o motivo):

INDEX

Publicado por Rodrigo Assunção Rosa

Doutorando em Administração pela FGV/EAESP. É mestre em Administração pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Qualis Periódicos CAPES na Administração, Contábeis e Turismo, o que mudou?

Em setembro de 2015, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) divulgou na plataforma Sucupira a nova qualificação Qualis Periódicos, cujo o objetivo é avaliar as revistas científicas nacionais e internacionais e os resultados da produção acadêmica dos programas de pós-graduação, segundo determinados critérios definidos pela comissão de cada área de avaliação. Para consultar a lista de periódicos avaliados pela Capes acesse aqui.

Sem entrar no mérito das críticas¹²³ a respeito da objetividade dos critérios adotados pelas comissões – que segue a lógica de quantificação do fator de impacto das revistas científicas em detrimento da qualidade do artigo publicado -, acredito ser relevante que os pesquisadores tenham conhecimento das mudanças ocorridas na avaliação dos periódicos de nossa área, pois essa informação não é colocada com muita transparência para nós. Na imagem ao final desta publicação está o comparativo dos critérios das avaliações do Triênio 2010-2012 e dos critérios adotados desde o ano passado para o Quadriênio 2013-2016.

Para os estratos A1 e A2 as mudanças ocorreram principalmente nos valores dos fatores de impacto dos periódicos. Nos periódicos A1 o fator de impacto da Web of Science (JCR) passou de > 1,0 para >1,4 e o fator de impacto da base Scopus (H-Scopus) de >20 para >24, além dos critérios de ter ISSN e ter no mínimo 2 edições por ano (esses últimos dois critérios é valido para todos os estratos). Anteriormente, na qualificação A2 o JCR devia ser maior que 0,2 e menor ou igual a 1,0, agora passou para maior que 0,7 e menor ou igual a 1,4, já o H-Scopus passou de maior que 4 e menor ou igual a 20 para maior que 9 e menor ou igual a 24.

As maiores mudanças parecem ter ocorrido nos estratos a partir de B1. Anteriormente, a exigência de ter pelo menos um indexador era para as revistas B2 para cima, agora ela passou para as revistas B3. Isso fez com que diversos periódicos que não estavam indexados, fossem avaliados como estratos B4 e B5 no último ano. Um critério que não existia e que foi adicionado é o Índice de atraso, que corresponde ao “número de fascículos em atraso/número de fascículos previstos por ano, informação declarada pelo periódico, em geral, em sua seção ‘sobre/about’”. Esse valor deve ser de no máximo 0,5.

Percebe-se também que diversos critérios específicos foram extinguidos, enquanto alguns outros critérios foram adicionados. Para a revista ser B1, anteriormente bastava apenas ser membro de uma das editoras especificadas ou estar na Scielo ou ter um fator de impacto mínimo (como pode ser visto na imagem), hoje a revista deve satisfazer pelo menos um dos três fatores de impacto (JCR, H-Scopus ou Scielo). O valor do JCR deve ser maior que 0 e menor e igual a 0,7, já o H-Scopus deve estar entre maior que 0 e menor ou igual a 9. A novidade agora é que existe o fator de impacto da Scielo e deve ser maior que 0,01 e também é utilizado para os periódicos B2.

TRIENIO

QUADRIENIO.png

Embora os critérios fixados, a comissão considerou que alguns periódicos devem estar classificados em um estrato acima, conforme o quadro abaixo:

Excecoes

Enfim, diversas outras mudanças específicas ocorreram, basta recorrer aos quadros acima. Espero ter conseguido sintetizá-las da melhor forma possível para compreensão de todos pesquisadores e curiosos de nossa área. Para maiores informações a respeito do assunto, as fontes de consulta foram os documentos oficiais de avaliação da Capes, que podem ser acessados  aqui ( Triênio 2010-2012) e aqui (Quadriênio 2013-2016).

Tem dúvidas sobre o que é o Qualis Capes e Fator de Impacto? Assista este vídeo publicado pela Biblioteca Unesp de Rio Claro:

Publicado por Rodrigo Assunção Rosa

Doutorando em Administração pela FGV/EAESP. É mestre em Administração pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).